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Os Melhores Games de Mundo Aberto dessa Geração (Até Agora)

Desde o anúncio da sétima geração de consoles, uma coisa fora martelada incansavelmente: as produtoras queriam dizer adeus a linearidade de jogos de outrora. Era nítido desde os primeiros títulos como Infamous: Second Son que as coisas mudariam bastante tanto que hoje há certa saturação de jogos em mundo aberto no mercado. Só nesse ano, essa lista de melhores deve expandir com a chegada de títulos como Mass Effect: Andromeda, Ghost Recon: Wildlands, Zelda: Breath of the Wild, Shadow of War, God of War 4, Days Gone, Crackdown 3, Spider Man, Red Dead Redemption, entre outros (citei tudo isso para provar meu ponto sobre os games sandbox).

Obviamente, assim como em todos os mercados, certos produtos se destacam muito mais do que outros. Por isso, listamos os dez melhores jogos que baseiam sua fundação e universo em mundos abertos estupendos prontos para a exploração. 

10. Infamous: Second Son

Um dos primeiros exclusivos de peso a chegar para o PS4 também é um dos melhores games de mundo aberto dessa geração. Infamous sempre foi uma série que priorizava bastante a forma de como o personagem interagia com a cidade, principalmente no que tange a locomoção.

Second Son apresenta o herói Delsin, um conduit que consegue manipular fumaça, rochas e neon. Mantendo a raiz da franquia, Delsin usa seus poderes a todo o momento para se locomover mais rapidamente entre pontos da cidade. Sempre exibindo o poderio de partículas, iluminação e estilo visual que o jogo propõe. A cidade é viva e reage conforme o herói faz suas proezas. O mapa que recria Seattle é sensacional e oferece uma quantidade satisfatória de coisas para fazer.

9. Forza Horizon 3

Esse game praticamente é um dos melhores dessa geração. O game de corrida feito para todos pelo Turn 10 é simplesmente apaixonante. Um dos mais visualmente impactantes, Forza Horizon 3 se passa na Austrália e suas diversas regiões: seja no Outback ou na gloriosa cidade de Sidney. O game merece figurar nessa lista por permitir um grau de exploração muito vasto e recompensador.

Estimulando o gamer a vasculhar os arredores para encontrar carros novos e desafios, FH 3 estende seu tempo de vida para muitas horas além das fornecidas pela divertidíssima campanha. Mesmo que não seja possível sair do carro, é muito gratificante navegar pelo extenso território realizando saltos, rachas, torneios ou acumulando milhares de dólares com multas de limite de velocidade.

8. Metal Gear Solid V: The Phantom Pain

O tão aguardado retorno de Big Boss pode ter deixado bastante gente bastante encucada com a aposta de Kojima em situar a ação em um mapa de mundo aberto pela primeira vez na história da franquia. O resultado é uma verdadeira diversão, apesar dos problemas concentrados na segunda metade do jogo que nos obriga a repetir alguma missões da primeira parte. Entretanto, esse pequeno entrave não se compara as horas e horas de divertimento proporcionado ao invadirmos bases e admirarmos a completa beleza gráfica proporcionada pela Fox Engine. “De todos os jogos mundo aberto, o open world do MGSV: TPP tem um propósito bem específico, ele tem motivos para estar da forma que está, as bases e missões são bem planejadas além de ser um dos jogos mais díficeis da geração.” (Guilheme Oliveira Machado)

7. Far Cry 4 e Far Cry Primal

Ambos utilizam o mesmo mapa praticamente, apesar das diferenças entre relevo, fauna, flora e clima. As duas versões do mapa trazem a mesma grande variedade que marcam os jogos Far Cry desde sua terceira edição. A exploração é recompensada através das atividades de eliminação dos campos inimigos, além de sempre oferecer uma estrutura de abordagens diversificada para as missões de história. O mundo oferece bastante coisa para fazer e é um dos melhores para ter contato com a natureza selvagem. Marca a presença por saber dosar tão bem a exploração recompensadora quanto a ação dos tiroteios.

6. Batman: Arkham Knight

O final épico da trilogia Arkham da Rocksteady marca pela estética fabulosa de Gotham. Permitindo a exploração de diversos locais icônicos da mitologia do herói, é surpreendente notar o esforço do estúdio em criar ambientes externos e internos nos mínimos detalhes. Outra grande diversão é correr na cidade com o batmóvel enquanto “atropelamos” alguns bandidos que tocam o terror nos bairros sitiados. Oferecendo uma gama inacreditável de opções de jogo como perseguir um serial killer, resolver pendências com Azrael, completar as corridas do Charada, caçar vilões fujões e aproveitar a fantástica história principal, Arkham Knight merece ser lembrado em qualquer lista que julgue os melhores games de mundo aberto da História.

5. Dying Light

Aproveitando um conceito um tanto mal aplicado em Dead Island, Dying Light consegue trazer o terror e caos de um ambiente de mundo aberto completamente dominado por zumbis. As muitas missões de fetch podem cansar em algum minuto, porém o mapa é um verdadeiro parque de diversões com muitas missões e desafios para completar. Inclusive, esse é um dos poucos títulos que o ciclo dia/noite muda totalmente sua noção de gameplay já que as criaturas ficam mais perigosas. Além da diversão em estraçalhar zumbis, o game é em 1ª pessoa com mecânicas de movimentação inspiradas em parkour o que torna muita das perseguições e a própria natureza da movimentação do jogador em uma experiência única.

4. Assassin’s Creed IV: Black Flag

Mesmo sendo um dos títulos da semana inicial de lançamento dos consoles, Black Flag é um jogo que ainda não envelheceu nada. A graça de seu mapa aberto supera a dos dois novos jogos AC com facilidade. Poder explorar o oceano atlântico visitando diversas ilhas caribenhas é um enorme prazer. Além de contar uma história bem extensa, Black Flag traz inúmeras atividades complementares e coletáveis para incentivar a exploração total de seu mapa e de seus mares com batalhas navais estupendas.

3. Horizon: Zero Dawn

Mal saiu e já é excelente desse jeito, acredite. A aventura com Aloy no enorme mapa de Horizon é memorável. Aprimorando mecânicas de diversos outros jogos, o game consegue ter uma pegada familiar, além de conseguir imprimir sua própria marca com a temática tribal tecnológica espetacular. Também contando com muitas atividades como dungeons, eliminação de acampamentos inimigos, caçar e dominar os animais-robôs, Horizon segue forte para ser um dos jogos que marcam a geração. É um manjar para os olhos, viciante e muito divertido.

2. Grand Theft Auto V

Tá certo que GTA V pertence mais a geração anterior do que nesta, porém o update com a possibilidade de jogar em 1ª pessoa praticamente renova o game com outras esferas de realismo.

Grand Theft Auto V é sem sombra de dúvida um dos melhores jogos em mundo aberto já feito. O jogo se passa no estado fictício chamado de San Andreas, onde ficam as cidades Los Santos, North Chumashe, Paleto Bay e Sandy Shores. O jogador pode ir livremente para qualquer uma dessas cidades e explorar elas, o jogo oferece vários estabelecimentos para o jogador ir desde lojas de armas a cinemas, onde realmente estão passando filmes. O jogo é basicamente livre para se fazer tudo, como roubar, comprar e melhorar carros, matar e procurar animais espalhados pelos mapas, participar de corridas, roubar veículos militares na base do exército, são infinitas as possibilidades que o jogo lhe proporciona com seu extenso mapa, e por isso ele é tão bom. Um jogo que com certeza demorará para ser esquecido. ” (Ayrton Magalhães)

Basicamente, é possível fazer de tudo e mais um pouco. É a experiência definitiva em sandbox de jogos baseados na contemporaneidade, além de oferecer um olhar muito cínico sobre a realidade que vivemos hoje: narcisismo, vícios, violência, etc.

1. The Witcher 3

É difícil superar The Witcher 3 até nas listas de melhores games da geração. A obra-prima da CD Projekt Red é um arrasa quarteirão espetacular que merece ser lembrado por diversas gerações de jogadores por vir. O mundo é extremamente vasto que permite a melhor exploração já vista em jogos do gênero. Primeiro porque sua proposta não é falha. Fazer as missões secundária fornece verdadeiro prazer ao jogador por conta da recompensa em termos de história. Toda missão consegue conquistar sua curiosidade a ponto de a concluirmos para saber do desfecho que quase sempre satisfaz.

Além das missões secundárias, há verdadeiros jogos de caçadas e investigações excelentes e outras atividades de miscelênea para completar – como conseguir conquistar os corações de cortesãs. Também não dá para esquecer a maravilha que é jogar Gwent, gastando horas e horas em um jogo dentro de um jogo. É difícil encontrar algo para falar mal desse game. Seu único defeito acontece quando ele acaba. Logo, merece o topo da nossa lista. Se ainda não jogou, jogue, pois é impossível se arrepender dessa experiência fabulosa marcada por The Witcher 3.

Outros games ótimos e muito divertidos também merecem entrar nessa lista como Fallout 4 e Final Fantasy XV, porém estes foram os que mais chamaram nossa atenção até agora. Com todos os citados logo no começo dessa lista, muito em breve as coisas devem mudar por aqui até chegarmos a uma definitiva do fim dessa sétima geração – isso se ainda existir essa divisão no futuro graças a chegada do Projetc Scorpio no fim do ano. Gostaram? Deixe sua lista de favoritos nos comentários!

Fora da Competição: Dragon Age: Inquisition

Um dos jogos mais viciantes da geração também conta com um belo sistema sandbox. Apesar de não ser um mundo 100% interligado, as áreas destinadas para a exploração free roam são consideravelmente grandes, permitindo a realização de sidequests variadas, além de caçar os famigerados e perigosos dragões. O mundo era diverso e muito belo com diversos ambientes de florestas, desertos e montanhas geladas. Porém, como não se trata de um jogo verdadeiramente de mundo aberto, vale somente a lembrança de um ótimo game na nossa lista.

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Publicado por Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema seguindo o sonho de me tornar Diretor de Fotografia. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas.

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