Premonição e o legado de Arquivo X
A franquia de terror Premonição (Final Destination) é amplamente conhecida e querida pelos fãs do gênero. E nesta semana, a série retorna aos cinemas com um novo capítulo muito aguardado.
Porém, há um detalhe pouco conhecido que torna a origem da franquia ainda mais fascinante: o primeiro filme de Premonição é na verdade um episódio rejeitado da clássica série Arquivo X transformado em filme!
Provavelmente você leitor também não sabia desta informação, então vamos desembrulhar isso a fundo aqui:
A VERDADE ESTA AQUI
O roteirista Jeffrey Reddick, fã da série Arquivo X, escreveu um roteiro não encomendado chamado Flight 180 (sim, o mesmo número do voo no primeiro filme de Premonição), com a intenção de que fosse um episódio da série. Na história original, um agente do FBI impedia alguém de embarcar no voo após ter uma premonição de que o avião iria explodir.
A ideia central sobre o vôo 180 permaneceu intacta no filme, a diferença é que, em vez de Mulder e Scully, acompanhamos um grupo de adolescentes tentando escapar da morte.
EVOLUÇÃO
Glen Morgan e James Wong, produtores e roteiristas veteranos de Arquivo X, se interessaram pelo conceito. Eles haviam escrito e dirigido diversos episódios da série, inclusive ambos foram responsáveis por diversos episódios marcantes da série, incluindo "Home" e "Beyond the Sea" (Ótimos episódios que todo fã do gênero deveria ver aliás).
A dupla viu no roteiro de Reddick um potencial para algo maior. Em vez de adaptá-lo como um episódio, eles decidiram transformá-lo em um longa-metragem para a New Line. Assim nasceu Premonição (2000), com direção de James Wong e roteiro de Wong, Morgan e Reddick.
NADA É COINCIDÊNCIA
Aqui estão os fatos! No primeiro Premonição temos: Investigação sobre eventos inexplicáveis, Tensão crescente e mistério, Presença do FBI e autoridades céticas, Atmosfera sombria e estética fria. Tudo isso parece bem familiar não acham? É porque o filme remete diretamente à estrutura de um episódio típico de Arquivo X, como Reddick havia escrito originalmente.
EU QUERO ACREDITAR
Além de Glen Morgan e James Wong, outros nomes envolvidos no filme também tinham ligação com Arquivo X. Robert Wisden, que interpreta o Sr. Waggner em Premonição, também participou do episódio "Revelations" da terceira temporada da série.
E claro, também temos a presença do ex editor de Arquivo X, James Coblentz, na sala de edição do longa.
CASO DA SEMANA
É inegável que Premonição também remete ao estilos dos episódios chamados de "monster-of-the-week" de Arquivo X — episódios mais isolados que apresentam um mistério sobrenatural específico. A ideia da Morte ser uma força invisível que persegue os sobreviventes, quase como uma entidade maligna, seria perfeitamente compatível com as ameaças que os agentes Mulder e Scully investigam na série.
CONEXÃO INDIRETA
Em ambos Premonição e em Arquivo X, o saudoso Tony Todd aparece e dá vida a personagens misteriosos e sinistros. Embora não haja uma confirmação oficial de que ele foi escalado por causa de Arquivo X, é inegável o fato de que ambos Glen Morgan e James Wong já conheciam o trabalho de Tony Todd por causa da série, porque eles eram roteiristas/produtores de Arquivo X quando o episódio com Tony Todd foi gravado.
Com isso, tornando altamente provável que sua participação em Arquivo X tenha influenciado a decisão. Afinal vendo sua participação na série, é inegável que ele era uma escolha natural para interpretar uma figura mística e ameaçadora como o misterioso agente funerário Bludworth, não acham?
Revisitando toda essa história sobre a criação do icônico Premonição (2000), nos fazer lembrar que o DNA de Arquivo X vive até hoje na essência de Premonição — uma franquia que nos lembra que escapar da morte pode ser apenas o começo do terror.
Crítica | Drácula
Drácula, romance lançado em maio de 1897, escrito pelo Irlandês Bram Stoker, o livro tornou-se um clássico da literatura gótica e é considerada até hoje por muitas pessoas como a melhor história sobre vampiros já escrita. Adaptado para o cinema e teatro inúmeras vezes, Drácula é contada através de cartas, páginas de diários e de Jornais e mostra como uma figura tão misteriosa pode se tornar um tormento para inúmeras pessoas.
A trama começa com a ida do jovem Jonathan Harker ao castelo do Conde Drácula na Transilvânia, somos apresentados neste primeiro momento a como Bram Stoker resolveu contar a história do livro, através de relatos pessoais escritos pelos personagens. Uma maneira muito interessante de se contar uma história, e também a torna muito atrativa e além disso mais fácil de se entender a linguagem datada da época em que foi escrita.
Nos primeiros capítulos o leitor consegue sentir o medo e angustia que Jonathan Harker sente ao estar dentro do castelo e perto do Conde Drácula através da forma como ele descreve o castelo e o comportamento do vampiro em relação a ele. Conseguimos então sentir que a algo errado lá, Drácula é descrito como sendo sedutor e excêntrico, sendo interessante notar como Bram Stoker consegue apresentar os elementos da mitologia vampiresca do personagem nas cartas de Jonathan e ao mesmo tempo desenrolar a trama através delas, essa primeira parte do livro é realmente excelente, chegando a amedrontar em várias partes.
Nos capítulos seguintes somos apresentados aos demais personagens da obra, onde cada um deles acaba sendo afetado tanto diretamente quanto indiretamente pelo Conde Drácula, vemos a Noiva de Jonathan Harker, Mina, preocupada por não ter mais notícias dele, a irmã de Mina, Lucy que começa a sofrer de sonambulismo, e um estranho paciente do pretendente de Lucy, John Seward, que está apresentando sintomas e alucinações muito incomuns. Os personagens são muito interessantes e como cada um tem seu ponto de vista exposto no livro, é fácil entender a motivação de cada um e o medo que os atinge. É magnifica a forma como Bram Stoker consegue mostrar a influência do Conde na história mesmo sem sua participação em cena, e de como o Vampiro acaba tornando um inferno a vida de muitas pessoas sem estar por perto.
A presença do vampiro sobre a vida dos personagens vai ficando mais evidente ao passar que a história se desenrola, e o medo e a sensação de perigo vão aumentando junto. Lucy acaba ficando muito doente e com duas marcas em seu pescoço, o Paciente de John Seward fala que está esperando um senhor, e a chegada de um barco russo a cidade com toda a tripulação morta são exemplos de como a tensão vai aumentando a cada capitulo e a história vai se tornando imprevisível a cada novo passo que dá, com isso dando ritmo a história e deixando o leitor curioso para o que vira a seguir.
Nenhum personagem é deixado de fora da trama, todos tem seu propósito e momento na história, notamos também que o autor tem uma ótima concepção de espaço e cena, sabendo descrever os cenários datados da época perfeitamente.
Mesmo sendo o personagem título do livro, Drácula acaba por não ser o personagem principal do livro, porem a trama se desenrola de acordo com sua influência nos personagens e o conhecemos a partir da visão deles. Nos primeiros capítulos vemos que ele era o antagonista da história, estando presente em cena, mas depois da volta de Jonathan Hacker a sua cidade de origem, vemos que ele não aparece mais tanto assim na história, mas não considero isso um demérito visto que sua presença pode ser sentida na vida dos personagens.
A história ganha um dinamismo melhor com a chegada do Dr. Abraham Van Helsing, que consegue desvendar através dos relatos dos outros personagens o mistério por trás da doença de Lucy, o personagem é muito meticuloso e determinado e mostra que não é ingênuo e que não teme o combate com os vampiros, com certeza o melhor personagem da história.
Drácula é com toda certeza um dos melhores livros da literatura de Horror, as descrições feitas por Bram Stoker são excelentes, o ritmo do livro não é cansativo, a história é de fato assustadora e também é recheada de suspense e consegue prender o leitor com sua fantástica história, Stoker magistralmente consegue passar ao leitor todo o terror que o Conde Drácula consegue causar aos personagens e mesmo com a sua história datada, este livro continua encantando gerações de leitores deste gênero, obrigatório para todos que gostam de histórias do terror.
Mídia Física Importa | O final explicado de ‘Deixar o mundo para Trás’
Obviamente o artigo a seguir contem vários SPOILERS! Então se ainda não assistiu ao novo sucesso da Netflix – saia imediatamente daqui!
Mas, se você caro leitor já assistiu ao filme, continue aqui, isso vai ser divertido.
"Eu odeio as pessoas"
Deixa o mundo para trás, o novo thriller apocalíptico da Netflix dirigido pelo criador de Mr. Robot, Sam Esmail, termina deixando os seus espectadores confusos, pois o final é abrupto e não deixa respostas concretas sobre todos os desastres que vemos ao decorrer do filme. MAS! Traz uma conclusão satisfatória para um dos arcos que mais podemos nos identificar no longa.
Mas antes de prosseguirmos, vamos relembrar um pouco do filme primeiro.
Deixar o mundo para trás é uma adaptação do romance de 2020 de Rumaan Alam, que segue o casal Amanda (Julia Roberts) e Clay Sandford (Ethan Hawke), que decidem tirar férias e vão junto com seus dois filhos Rose (Farrah Mackenzie) e Archie (Charlie Evans) passar o final de semana em uma luxuosa casa alugada em Long Island, Nova York.
Porém, eventos estranhos começam a acontecer durante a viagem, incluindo a aparição inesperada do proprietário da casa alugada, G.H Scott (Mahershala Ali) e sua filha Ruth (Myha’la Herrold), que decidem que vão partilhar a casa com a família ai hospedada, alegando que um evento calamitoso abalou a cidade e não tinham mais para aonde ir.
As duas famílias são forçadas a coabitar na casa enquanto vários desastres sem explicação acontecem com mais frequência depois que a infraestrutura tecnológica, de telefones, televisão, computadores, para de funcionar.
Embora várias ideias e teorias plausíveis sejam apresentadas sobre a raiz desta catástrofe, o filme nunca revela o que de fato está acontecendo ou o que causou tudo que vimos no decorrer no filme.
PORÉM! O filme termina com uma das personagens finalmente conseguindo o que tanto queria.
FRIENDS!
Durante o filme, Rose diz que está procurando uma solução para seus problemas, e qual é realmente o problema de Rose durante o filme? É que como as redes e a tecnologia não estão funcionando, ela não consegue assistir ao episodio final de FRIENDS! E este é verdadeiramente o problema dela, a falta de escapismo durante estes eventos trágicos (além de claro, saber o destino dos amados Ross e Rachel).
É o que acontece justamente no final? Rose encontra um bunker do Juízo Final equipado com comida, água, eletricidade e até uma parede de DVDs. E quando ela se aproxima da coleção de DVDs, ela encontra a mídia física da ultima temporada de Friends e finalmente consegue assistir ao episodio e assim encontra a solução para o seu problema.
E qual a lição de moral com isso? É bem simples, mídia fÍsica IMPORTA e deve ser preservada. Vivemos em um mundo rodeado de streamings e com isso a sociedade vai lentamente se esquecendo dos DVDs e das copias físicas. Mas se acontecer de acabar a rede como no filme, simplesmente não teremos mais por onde assistir nada, a menos, é claro, que tenhamos nossas próprias copias físicas guardadas. Fora isso, por conta da busca incessante da garota em descobrir o final de Friends, ela também acaba salvando a vida de todos os outros personagens que decidem ir até a casa onde o bunker está localizado por diferentes motivações - encontrar a menina/salvar a vida de Archie e deles próprios.
É como o autor do livro disse este final é um lembrete de que a arte é uma espécie de escapismo, e a arte precisa ser preservada.
5 Filmes para ver antes da estreia de The Batman
E estamos na reta final!
Após ser oficialmente anunciado em 2017 e ter sofrido vários adiamentos devido a pandemia, o aguardado The Batman de Matt Reeves estrelado por Robert Pattinson já está batendo na porta dos entusiastas com o seu lançamento iminente nos primeiros dias de março.
Além de ter sido descrito pelo próprio como Reeves como um thriller nervoso, que promete explorar as profundezas emocionais do Batman e sacudi-lo até o âmago; o longa tambem está sendo vendido como um filme de detetive-noir, o que já chama atenção de todos os leitores de longa data do Batman que esperaram décadas para ver o lado detetive do cavaleiro das trevas finalmente sendo explorado na grande tela.
Com todas essas referências ditas pelo elenco e pelo diretor Matt Reeves – trazemos até voces está lista com filmes (obrigatórios) para verem antes da estreia do aguardado The Batman.
Agora, vamos dar um passeio pelas obras cinematográficas que inspiraram Matt Reeves:
Klute (1971)
Estrelado por Jane Fonda e Donald Sutherland – Klute gira em torno de um detetive que está investigando um caso envolvendo uma prostituta perseguida por um misterioso assassino, mas no decorrer da investigação, o detetive recorre pela ajuda dela no caso e os dois acabam se apaixonando. Em The Batman, veremos uma dinâmica muito semelhante na relação entre o Batman e a Mulher-Gato (Zoe Kravitz) – inclusive a própria Kravitz afirmou que sua versão da Selina Kyle será inspirada na personagem da Jane Fonda em Klute.
Se7en – Os sete crimes Capitais (1995)
Estrelado por Brad Pitt e Morgan Freeman – Seven conta a história de dois detetives que estão no rastro de um misterioso serial killer que vem cometendo uma série de assassinatos inspirados nos sete pecados capitais. Tirando a parte dos pecados capitais, está poderia ser facilmente uma sinopse The Batman – uma vez que o filme tambem envolve dois detetives (Batman e James Gordon) investigando uma série de assassinatos – e em ambos os filmes o assassino deixa enigmas e pistas para sempre decifradas.
Chinatown (1974)
Como disse o próprio Matt Reeves: "Eu queria fazer uma história em que a corrupção de Gotham fosse um dos aspectos mais importantes da história, porque Gotham é um lugar doente. Bruce está desesperado para tentar fazer uma mudança". E no clássico Chinatown estrelado por Jack Nicholson e Faye Dunaway – vemos a cidade de Los Angeles pelo mesmo ângulo que Reeves quer mostrar sua Gotham City, e ainda com um detetive tentando fazer a diferença enquanto investiga um assassinato, e vale mencionar que Zoe Kravitz (Selina Kyle) citou a personagem de Faye Dunaway como uma de suas inspirações para o papel dela em The Batman.
Zodíaco (2007)
Estrelado por Jake Gyllenhall e Mark Ruffalo – Zodíaco conta a história real por trás da busca pelo assassino que dá o título ao filme. E um fato curioso sobre The Batman é que o diretor Matt Reeves se inspirou no assassino do Zodíaco para criar a nova versão do Charada (Interpretado por Paul Dano): “A premissa do filme é que o Charada é moldado em um modo quase idêntico ao do Assassino do Zodíaco”, Disse Reeves.
Últimos Dias (2005)
Estrelado por Michael Pitt e Lukas Haas – Last Days conta a história de um artista decadente que se sente isolado e solitário sob o peso das obrigações profissionais, e escolhe passar suas últimas horas recluso em sua casa – e é exatamente desta forma que Matt Reeves descreve sua versão de Bruce Wayne (Robert Pattinson) em The Batman: “Essa versão passou por uma grande tragédia e se tornou um recluso. Então, comecei a fazer essa conexão com ‘Last Days’, de Gus Van Sant, e a ideia dessa versão ficcional de Kurt Cobain neste tipo de mansão decadente”, disse Reeves.
Bônus: Christine – O Carro Assassino (1983)
Como dito por Matt Reeves: “Eu pensei que esse Batmóvel deveria ser não apenas intimidador, mas algo sombrio. Então pensei nele quase como uma versão de ‘Christine‘, de Stephen King. Eu gostei da ideia do próprio carro como uma figura de terror, com uma aparência animalesca para realmente assustar as pessoas que estão sendo perseguidas pelo Batman.”
Quando a Ilusão vence a Realidade | O Final Explicado de A Ilha do Medo
SPOILERS!
Em A Ilha do Medo, somos logo apresentados a dois personagens, ambos detetives. Edward "Teddy" Daniels, interpretado por Leonardo DiCaprio e Chuck Aule, interpretado por Mark Ruffalo. Eles estão indo até uma ilha onde se abriga um hospital psiquiátrico, para investigarem o sumiço de uma das pacientes do ressinto.
Contudo, há muitos mais nessa história do que apenas uma investigação sobre o sumiço de uma paciente do hospital. Não deixe de conferir o filme na SKY TV!
AS PISTAS
Vamos do início, onde logo de cara vemos o personagem do Leonardo DiCaprio em um barco, sentindo náuseas e vomitando. A explicação óbvia para isso seria que o movimento do barco o havia deixado com nauseado. Mais um pouco adiante, vemos os dois detetives entrando no hospital psiquiátrico, e notamos logo de cara um comportamento um tanto anormal por parte dos pacientes com o Daniels
Até mesmo os guardas estão agindo estranho perto dele, se perceberem bem. E então, durante toda a projeção, vemos o personagem passar por diferentes sintomas, que vão desde tontura e dor de cabeça a vômitos contínuos, quase que com os mesmos sintomas de quando ele estava no barco.
Somos apresentados a todas essas pistas, que nos levam diretamente ao derradeiro final, onde descobrimos que esse tempo todo, o Teddy Daniels era na verdade um paciente do hospital passando por um tipo diferente de tratamento, que na teoria, faria ele finalmente enxergar a realidade da maneira que ela. O seu parceiro, Chuck, era na verdade um psiquiatra do local observando todo o progresso dele e todos os sintomas que ele sentia durante o longa eram por causa da abstinência de sua medicação (clorpromazina), que havia sido suspendida por conta deste tratamento pelo qual ele estava passando.
O TRATAMENTO
O tratamento psicológico pelo qual o personagem estava passando, se chama Psicodrama, que é basicamente uma encenação, que tem como objetivo a exploração da psique humana e seus vínculos emocionais, visando a ocorrência de uma catarse no protagonista da encenação, para o seu próprio desenvolvimento pessoal.
E é exatamente isso que vemos durante a projeção do longa. O Hospital inteiro vira palco dessa encenação, feita para que o Teddy finalmente enxergue a sua realidade, que após uma série de tragédias, acabou virando outra, e nessa outra realidade, ele é esse detetive chamado Teddy que está atrás de Andrew Laeddis, um homem que matou a sua mulher após atear fogo no lugar onde moravam.
Acontece que, Andrew Laeddis, é na verdade é o próprio Teddy. Essa linha imaginativa de raciocínio que ele criou em sua cabeça foi realmente muito poderosa. E a única maneira dele finalmente voltar ao seu estado normal, era finalmente enxergar quem ele era de verdade.
E o filme inteiro é basicamente isso. Um tratamento psicólogo para um paciente que está sofrendo com graves delírios por não conseguir mais enxergar a sua realidade.
O TRÁGICO FINAL
No final, Andrew finalmente sai da ilusão que havia criado, e volta a ser quem era. O veterano de guerra condecorado e delirante de nome Andrew Laeddis, que havia perdido os seus filhos após a sua esposa os afogar na lagoa e perdido a própria, após ele mesmo a matar, após esse trágico ocorrido.
Contudo, essa catarse que ele sofre não dura por muito tempo, e ele acaba voltando ao estado delirante, imaginando ser o detetive Teddy Daniels novamente. E infelizmente, ele acaba sendo submetido a uma lobotomia, que não é mostrada, mas que acontece. Além de ser o tratamento pelo qual ele passaria caso a psicodrama não funcione, ainda temos como a cena final do filme, o farol no qual Andrew em seu estado de loucura, suspeitava que os pacientes eram levados para serem submetidos a experimentos secretos. Coisa que de fato, era puro delírio de sua mente em estado caótico.
Seguindo todas essas pistas, fica evidente que o pobre homem foi submetido a lobotomia, e provavelmente deve ter ficado em um estado vegetativo pelo resto da vida.
Russo processa a Apple por forçá-lo à homossexualidade depois de receber 'GayCoins' em seu iPhone
Um cidadão de Moscou, Rússia, processou a Apple por dano moral alegando que a companhia americana o empurrou à homossexualidade.
O homem, identificado apenas como D. Razumilov, exige um milhão de rublos pela alegada doutrinação.
Ele afirma que a empresa provocou com "manipulação" para que ele mudasse de orientação sexual. Razumilov explicou que faz alguns anos em que instalou em seu iPhone um aplicativo para operar com criptomoedas Waves Platform, baixado no App Store, a loja oficial da companhia.
Segundo sua versão, este verão solicitou uma transferência de bitcoins, mas em vez disso recebeu de forma anônima 69 "GayCoins", uma das divisas eletrônicas operadas na plataforma. A transação vinha acompanhada de uma mensagem em inglês: "Don't blame until you do that".
O que meio que fazia sentido para Razumilov e, eventualmente, o levou a se envolver em um relacionamento gay.
O requerente explica que desde então ficou enredado em relações com o mesmo sexo e que agora inclusive tem um namorado, algo que não sabe como explicar a seus pais. E conclui que sua vida mudou para pior e jamais voltará a ser a mesma pessoa.
"A Apple empurrou-me com manipulação para a homossexualidade. As mudanças ocorridas me causaram sofrimento moral e dano psicológico"
Afirmou o cidadão.
O processo foi registrado na quarta-feira (02/10) na Corte do Distrito Presnenski de Moscou e está prevista uma audiência para o próximo 17 de outubro.
Coringa | A Polêmica Criação do Palhaço Príncipe Do Crime
A hora para fazer este artigo não poderia ser mais oportuna! Afinal estamos diante do lançamento do polêmico, aclamado e premiado solo do vilão Coringa.
Considerado por muitos o melhor vilão da história, o personagem possui uma legião de fãs que não se estrita apenas ao fandom da DC Comics, já que o Coringa se tornou uma figura de reconhecimento tanto no cinema quanto literatura, além de ter sido interpretado por atores famosos como Jack Nicholson e mais recentemente pelo Joaquin Phoenix.
Estamos falando aqui de um vilão que está sem sombra de dúvidas no topo da cultura Pop. E claro, isso sem mencionar o fato de que ele é o mais sinistro e assombroso antagonista do herói Batman. Sua popularidade é tremenda, tanto que chegou a ganhar um filme solo agora pelas mãos do diretor Todd Phillips, e segundo a Forbes, tem tudo para se tornar o filme de maior sucesso do mês de outubro de todos os tempos.
Mas antes dele se tornar esse personagem tão conhecido e amado que é hoje, ele passou por um complexo processo de criação, que até envolve serias polemicas, devido a contradições em várias entrevistas que seus criadores deram.
Então, vamos começar do princípio.....com sua primeira aparição nos quadrinhos.
O Coringa apareceu pela primeira vez em Batman#1, lançado na primavera de 1940, como o primeiro vilão do personagem homônimo, cerca de um ano após a estréia do herói em Detective Comics # 27, ainda em maio de 1939.
O vilão apareceu inicialmente como um assassino em série implacável, que matava suas vítimas com uma toxina que deixava os seus rostos sorrindo grotescamente. O personagem deveria ter sido morto nesta mesma edição, depois de ser esfaqueado no coração, ao menos, essa era a intenção inicial.
Mas o personagem se tornou bastante popular, que então um painel desenhado às pressas, indicando que o Coringa ainda estava vivo, foi adicionado a edição. O Coringa apareceu em nove das doze primeiras edições do Batman após isso.
POLÊMICO DESDE O INÍCIO
Os quadrinista Bill Finger, Bob Kane e Jerry Robinson são legalmente creditados como os criadores do personagem, mas suas versões durante a concepção do personagem se diferem totalmente, com cada um deles fornecendo uma própria visão do vilão.
É um fato que Finger construiu o personagem a partir da imagem do ator Conrad Veidt como o personagem Gwynplaine no filme de 1928, O homem que Ri (The Man Who Laughs). A semelhança é tão gritante que não há dúvidas em relação a inspiração para o visual do personagem.
Já Robinson, havia produzido um esboço baseado na carta de baralho coringa. Ele afirmou que foi o seu esboço do cartão em 1940 que servia como o conceito do personagem, mas que Finger, ainda associava ao retrato de Veidt.
É aqui que começa a primeira polemica do personagem: Quem de fato criou a sua aterrorizadora imagem?
Kane contratou Robinson, aos 17 anos, como assistente em 1939, depois de ver Robinson em uma jaqueta branca decorada com suas próprias ilustrações. Começando como letrista, Robinson rapidamente se tornou o artista principal da recém-criada série de quadrinhos do Batman.
Robinson tinha a intenção de criar um arqui-inimigo supremo que pudesse testar o Batman em todos os âmbitos, e não um típico ladrão de crime ou gangster para ser facilmente descartado. Ele queria um personagem exótico e duradouro para confrontar eternamente o herói.
Ele então, montou diabolicamente a figura do palhaço. Seus estudos na Universidade de Columbia o ensinaram que alguns personagens são feitos a partir de contradições, e ele fez disso uma bela peça durante a concepção do Coringa.
"Eu queria alguém visualmente chocante. Eu queria alguém que causasse uma impressão indelével, seria bizarro, seria memorável como o Corcunda de Notre Dame ou qualquer outro vilão que tivesse carateristas físicas únicas. "
Afirmou o quadrinista em entrevista
Robinson afirmou que Finger achou que o conceito do personagem estava incompleto, que faltava algo a mais, então ele veio e teve a genial ideia de se inspirar na imagem da Veidt, com o sorriso permanente e sinistro.
A partir de agora que a situação começa a se agravar.
Kane afirmava que o esboço de Robinson foi produzido apenas depois que Finger já havia mostrado a imagem de Gwynplaine do Veidt para ele, e que ela só foi usada como um design de cartão pertencente ao Coringa em suas primeiras aparições.
Finger disse que ele também foi inspirado por uma figura no Steeplechase Park em Coney Island que lembrava a cabeça de um Coringa, que ele esboçou e depois compartilhou com o futuro diretor editorial Carmine Infantino.
“Bill Finger e eu criamos o Coringa. Bill foi o escritor. Jerry Robinson veio até mim com uma carta do Coringa. É assim que eu vou resumir. Ele se parece com Conrad Veidt - você sabe, o ator de O Homem que Ri, de Victor Hugo. ... Bill Finger tinha um livro com uma fotografia de Conrad Veidt e me mostrou e disse: 'Aqui está o Coringa'. Jerry Robinson não teve absolutamente nada a ver com isso, mas sempre dirá que o criou até sua morte. Ele trouxe uma carta de baralho, que usamos para que fosse um cartão de visita do personagem.
Afirmava Kane.
Já Robinson, creditava a si mesmo, Finger e Kane pela criação do Coringa.
“Na primeira reunião em que mostrei o esboço do Coringa, Bill disse que o lembrava a imagem de Conrad Veidt em O homem que ri. Essa foi a primeira menção disso ... Ele pode ser creditado e o próprio Bob também, todos nós tivemos um papel nisso. O conceito era meu. Bill terminou o primeiro roteiro do meu esboço da persona e o que deveria acontecer na primeira história. Ele escreveu o roteiro disso, então ele realmente foi co-criador, e Bob e eu terminamos o visual, então Bob também foi.
Finger forneceu sua própria versão dos fatos em 1966:
“Eu tinha recebido uma ligação de Bob Kane ... Ele tinha um novo vilão em mente. Quando cheguei, ele estava segurando uma carta de baralho. Aparentemente, Jerry Robinson ou Bob, não me lembro quem, olhou para o cartão e eles tiveram uma ideia para um personagem ... o Coringa. Bob fez um esboço. No começo, não parecia muito com o Coringa de hoje. Parecia mais um palhaço. Mas lembrei-me de que Grosset & Dunlap anteriormente emitiam edições muito baratas de clássicos de Alexandre Dumas e Victor Hugo ... O volume que eu tinha era O homem que ri, onde o seu rosto era permanentemente operado para que ele sempre tivesse esse sorriso perpétuo. E parecia absolutamente estranho. Tirei a foto do livro e entreguei a Bob, que desenhou o perfil e deu a ele um aspecto mais sinistro. Então ele trabalhou no rosto; fez com que parecesse um palhaço, o que explicava seu rosto branco, lábios vermelhos e cabelos verdes. E então surgiu o Coringa!
Embora Kane se recusasse veementemente a compartilhar créditos por muitos de seus personagens, e claro, refutasse a alegação de Robinson até a sua morte, muitos historiadores citam Robinson pela criação do Coringa e Finger pelo desenvolvimento do personagem.
Os três quadrinista morreram, e a história nunca foi resolvida, nunca havendo um consenso entre eles sobre isso.
A única coisa que e fato ficou esclarecida, é que de fato Finger lançou a ideia de se basear em Conrad Veidt e obviamente, assim o fez.
Disney quer proibir a venda de “mochilas à prova de balas” baseadas nos Vingadores
Recentemente, uma empresa americana de nome TuffyPacks , divulgou sua nova e belíssima linha de mochilas escolares, baseadas em personagens como os Vingadores e as princesas da Disney.
Entretanto, elas são à prova de balas, e as vendas dessas mochilas aumentaram vertiginosamente depois dos últimos tiroteios em massa ocorridos em El Paso, no Texas, e em Dayton, no estado de Ohio.
Mas a Disney não gostou nada disso, já que não autorizou o uso de seus personagens para esse tipo de produto.
De acordo com um porta-voz da Disney, nenhum desses produtos foi autorizado pela empresa, e eles demandam que a TuffyPacks recolha imediatamente todas as mochilas.
“Nossas inserções são pretas e parecem táticas e balísticas. Nós usamos material licenciado, para tentar torná-las mais amigáveis para as crianças.”
Afirmou o diretor da empresa.
Crise no Multiverso | O final de Homem-Aranha no Aranhaverso explicado
Com Spoilers
Podemos afirmar que sem sombra de dúvidas Homem-Aranha no Aranhaverso foi uma excelente surpresa, além de ser o melhor filme do herói título desde Homem-Aranha 2 lançado em 2004. Foi realmente incrível ver o herói da maneira que vimos aqui, além de pela primeira vez vermos mais de uma versão dele coexistindo no mesmo cenário.
Entretanto, muitas pessoas devem ter ficado confusas ao final quanto uma coisa: os portais entre as dimensões foram mesmo fechadas e tudo voltou ao normal? Isso certamente deve ter ficado na cabeça dos espectadores após duas coisas acontecerem no final do longa animado. E após uma breve analise de ambas as coisas, é sim correto afirmar que o multiverso ainda não voltou ao normal.
O INÍCIO DE UMA HISTÓRIA DE AMOR
A primeira coisa é que, na cena final do longa, vemos Miles Morales enquanto está deitado pacificamente em sua cama ouvindo música. Enquanto ele está ali distraído, a mesma energia interdimensional que havíamos visto antes durante o filme aparece lentamente acima dele, e a voz da Gwen Stacy pode ser ouvida chamando por ele. Miles então fica todo alegre e sorridente e o filme acaba.
Isso aliás, remete aos quadrinhos, onde o Miles e a Gwen frequentemente abriam portais entre suas realidades para poderem conversar e ver um ao outro quando começam a finalmente namorar. Algo que já está praticamente confirmado que irá acontecer na sequência e que com esse final já começaram a plantar as sementes para desenvolverem este romance entre os dois.
Mas enfim, a pergunta que fica aqui é a seguinte: Como a Gwen conseguiu reabrir o portal? Já que como o aparelho do Rei do Crime foi destruído e cada versão do Homem-Aranha voltaram as respectivas dimensões, não deveria ser mais possível ainda existir essa ligação no multiverso.
2099
A segunda e última evidencia vem de uma forma muito mais direta que a anterior, e ainda na cena pós-créditos do longa, onde vemos que o Homem-Aranha 2099, uma das várias versões do herói, tem vigiado já há um bom tempo pelo multiverso, e está ciente de uma ameaça iminente.
Ele fica observando uma tela mostrando várias versões dele de outras dimensões, antes de partir para pedir a ajuda do Homem-Aranha do clássico desenho animado de 1967, mas eles acabam entrando em uma discussão bem divertida alias.
Com tudo isso, fica claro que o multiverso ainda está em crise e não foi totalmente consertado. E como vimos pelo que o Homem-Aranha 2099, há uma grande ameaça que ameaça todo esse multiverso, e já é certo que no mínimo a Gwen e o Miles terão que ajudar ele a restabelecer a ordem.
O colisor do Rei do Crime pode ter sido destruído, mas as vastas dimensões presentes no multiverso ainda correm perigo.
Quem é aquele cara? | O final da 1ª temporada de Titãs explicado
SPOILERS!
Enfim estreou a primeira temporada aguardada série da famosa equipe da DC Comics, Titãs, na plataforma da Netflix. Essa primeira temporada do seriado realmente deve ter agradado a todos e principalmente os fãs da editora. Ainda mais que trouxe uma cena pós-créditos no último episódio que é bastante impactante e que já nos dá uma ideia do que podemos esperar para a segunda temporada da série.
Durante todo o seriado, tivemos aparições especiais de vários personagens da DC Comics, e também referências a vários outros, como por exemplo os membros da Liga da Justiça, já que em um dos episódios é deixado claro que a equipe existe e está ativa neste novo universo. Sendo assim, seria obvio que novos personagens iriam aparecer para se juntar aos Titãs em sua segunda temporada, e graças a essa cena, já sabemos de pelo menos dois novos personagens que se integraram a equipe
O LABORATÓRIO
A cena pós-créditos começa com uma tela negra, onde ao fundo ouvimos pessoas gritando. Logo mais, surge uma legenda que deixa claro que essa cena se passa em Metrópolis, o lar do Superman. Então vemos que a cena está se passando dentro de um laboratório completamente destruído, com médicos e cientistas mortos no chão. E ao fundo, vemos um letreiro, mostrando que o laboratório é uma instalação da Cadmus.
Nos quadrinhos, o Projeto Cadmus é um centro de pesquisa científica localizado nos arredores da cidade de Metrópolis. O local é conhecido principalmente por suas realizações inovadoras nos campos da engenharia genética, onde assim conseguiram inclusive a capacidade de clonagem humana, assim conseguindo clonar alguns heróis e outros seres do universo.
Sendo assim, obviamente a instalação terá uma grande importância no segundo ano da série, ainda mais pelos personagens que eles estabelecem ainda nessa cena.
SUPER APARIÇÕES!
Enquanto a cena prossegue, vemos os alarmes da instalação soando e uma fumaça subindo do chão, e então finalmente vemos a figura que estava matando os cientistas do local, um homem nu, que pode ser visto andando pelo laboratório e ainda matando mais pessoas no local. E após matar praticamente todos que estavam no local, essa pessoa misteriosa entra em uma cela que não contém nada mais além de um cachorro branco preso em uma gaiola.
Então, quando ele se aproxima da gaiola, seu ombro direito se torna visível, revelando uma tatuagem com o icônico símbolo do Superman, deixando assim claro que essa pessoa misteriosa é Connor Kent, mas conhecido como o Superboy. Nos quadrinhos, Connor é o clone do próprio homem de aço, e como vimos ele em fuga das instalações do Cadmus, é totalmente possível presumir que a série foi totalmente fiel em sua origem.
Então, logo mais na cena, Superboy arranca a força a porta da gaiola, e o cachorro se senta para encará-lo. E quando a câmera de aproxima do animal, seus olhos brilham em vermelho, pouco antes de a tela ficar preta. Assim concluímos que este cachorro se trata do famoso Krypto, o animal de estimação do Superman nos quadrinhos, que inclusive já teve a sua própria série animada solo.
E então? Animados para ver estes dois personagens na 2ª temporada de Titãs?