Defensores | Conheça a origem do grupo da Marvel
Estreou recentemente a 1ª temporada da série Os Defensores na Netflix. A plataforma digital de streaming vem trabalhando em produções próprias e os super-heróis da Marvel tem sido o carro-chefe da empresa.
O grupo da Netflix/Marvel é comporto por quatro heróis: Demolidor, Luke Cage, Jessica Jones e Punho de Ferro. Os quatro foram desenvolvidos em séries próprias até que chegasse nessa temporada com todos juntos, formando o grupo denominado de Defensores. Só que há uma diferença entre o grupo clássico das histórias em quadrinhos da Marvel e essa versão feita para a TV.
Origem nas Histórias em Quadrinhos
Os Defensores é um grupo criado em 1971, na época os Vingadores já eram reis nas histórias em quadrinhos por terem sido criados em 1963. Apesar do que é mostrado na série da Netflix, a respeito do grupo original composto de Matt Murdock (Demolidor), Jessica Jones, Luke Cage e Daniel Rand (Punho de Ferro) eles não fazem parte do primeiro formato. A composição tem personagens que nem de longe apareceram nas séries da plataforma de streaming, mas que já deram as caras no cinema em produções de diferentes produtoras como Marvel/Disney, Fox e Universal
A construção dessa equipe foi sendo feita aos poucos. ocorreu na revista formatinho do Capitão América n°10, nela não só os Defensores dão a cara como outra personagem que faria parte futura do grupo que era a Valquíria. Voltando para a versão americana, ela trazia quatro dos grandes astros da Marvel como Dr. Estranho, Namor, Surfista Prateado e Hulk.
A união deles se dá antes de 1971, esse ano foi só a oficialização do grupo. Tudo começou nas hqs do Dr. Estranho, houve uma saga em três edições que ele acabou fazendo dupla com cada um desses heróis, isso no ano de 1969 e 70 nas edições n°183 de Dr. Strange, n°22 de sub-mariner e n°126 de The Incredible Hulk.
Já em 1971 houve outras série publicada nas edições n°34 e n°35 da revista de Namor. Nela o Príncipe da Atlântida chama Surfista Prateado e Hulk e forma um trio chamado dos três titãs. Em 1971 Surfista Prateado e Dr. Estranho haviam perdido suas hqs próprias e precisavam ser agrupados em outro lugar. Foi aí que o redator da Marvel Roy Thomas decidiu juntar os dois heróis junto com Namor e Hulk (muito populares na época) em uma história própria. Os fundadores do grupo foram o Dr. Estranho, Hulk e Namor e Surfista Prateado.
Diferente dos Vingadores que lutavam contra ameaças vindo do planeta de Terra, Os Defensores lutavam contra inimigos de poderes cósmicos e de outros universos/dimensões. É o caso de um vilão bastante desconhecido chamado Dormammu que os enfrentou em uma saga que contaria ainda com a presença dos Vingadores. Foi uma saída importante tomada pelos editores essa de ter um grupo lutando contra vilões da terra e outro contra seres de outros lugares do espaço. Ter dois grupos lutando contra as mesmas ameaças seria bastante estranho e poderia atrapalhar as vendas.
Grupo original dos Defensores (Surfista, Hulk, Namor e Dr. Estranho) junto om outros membros associados
Na saga Essência do Medo (nessa saga uma criatura chamada Serpente de Asgard quase destruiu o mundo.) lançada aqui no Brasil lá pelos anos 2012 houve a aparição de um dos principais vilões combatido pelos Defensores. Seu nome é Nul, O Destruidor de Mundos. Nul é um irmão que ninguém sabia existir de Odin, Deus de Asgard. Hulk foi possuído por ele, com a ajuda dos Vingadores conseguiu ser libertado. Esse ser volta a sua forma física e quer de todos os jeitos voltar para Asgard.
É então que Dr. Estranho ouve ao chamado do Hulk e reúne os Defensores novamente, chama Namor e Surfista Prateado para a equipe. Hulk tinha medo de ser novamente pego pela criatura e diz que não irá participar da empreitada, então é chamada a Mulher-Hulk Vermelha, então sua esposa. Eles precisavam de mais ajuda, principalmente alguém que tivesse meios para ajudá-los a se locomover. É daí que aparece Punho de Ferro com seus inúmeros aviões para ajudar.
A ideia que nasceu bastante original com o tempo foi caindo na mesmice de sempre. A ideia era que esses heróis dos Defensores participassem de batalhas interstelares quando fossem chamados, não que eles vivessem em um QG ou em uma Mansão como acontecia com os X-Men. Tudo começou a ruir quando David Kraft e Steve Gerber começaram a desenhar as histórias e passaram a acrescentar mais e mais heróis ao grupo, obviamente as vendas caíram e a revista foi cancelada.
Junto do quarteto original outros integrantes passaram a frequentar as histórias como Valquíria, Gavião Arqueiro, Professor Xavier, Demolidor, Luke Cage. Esses personagens de outros grupos famosos só participaram das edições dos Defensores porque eram associados, e é aí que vinha a originalidade inicial da hq. Os membros não precisavam fazer parte do grupo, eles apareciam quando chamados ou quando viam necessidade de ajudar.
No final dos anos 1980 a Marvel tirou da gaveta o projeto The New Defenders, mas desta vez com integrantes do grupo mutante dos X-Men como filiados aos Novos Defensores, entre eles Anjo e Fera, que era o líder da equipe. Nessa época as histórias do Hulk estavam em baixa, Dr. Estranho estava nos Vingadores e Namor e Surfista Prateado estavam um cuidando de Atlante e outro conhecendo mais os humanos.
A formação atual dos Defensores nas histórias em quadrinhos conta com a mesma formação da série da Netflix: Jessica Jones, Demolidor, Punho de Ferro e Luke Cage.
Origem na Netflix
Há muitos grupos da Marvel em desenvolvimento para a tv e cinema: Inumanos, Vingadores, Guardiões da Galáxia, Agents of SHIELD e agora Defensores, isso para não citar outras que estão com produtoras diferentes como são o caso de X-Men e Quarteto-Fantástico. Todos esses grupos tiveram origem em histórias em quadrinhos e se tornaram sucesso nos cinemas e agora em séries de tv.
As séries de tv estão se tornando a galinha dos ovos de ouro da tv, incluindo a Netflix. Queira ou não ela cria conteúdo para a TV, mas sob demanda consegue atingir outros aparelhos como celulares, tablets e notebooks. A criação de Demolidor em 2013 foi só um pequeno passo da parceria com a Marvel. Se seguiram daí Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro e Defensores, que é a união de todos esses heróis na telinha.
Como visto o "novo" grupo original da Marvel não é tão novo assim, já que ele existe desde 1971. A questão é que a Marvel está tirando todos seus grupos clássicos do armário e Os Defensores foi só o início disso tudo.
Esse grupo original e atual não é o que fundou o grupo também. Demolidor nunca havia participado dos Defensores, isso só ocorreu depois de 2000. O Demolidor fez parte de muitos outros grupos como S.H.I.E.L.D. e Novos Vingadores.
Já Jessica Jones não participou uma vez se quer de nenhuma aventura dos Defenders, Punho de Ferro apareceu nas histórias depois da saga Essência do Medo em que ele era um empresário muito rico, Luke Cage já havia participado de algumas histórias deles, mas como membro associado, em nenhum momento como membro fixo.
Grupo com nova formação da Netflix com Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro
A Netflix começou a desenvolver Os Defensores a partir do momento que Demolidor foi sucesso. Lá eram desenvolvidos vilões importantes como o Rei do Crime e membros do Tentáculos. Em Jessica Jones aparece Luke Cage que mais tarde também teria sua série própria. E depois teve a série do Punho de Ferro que não teve uma boa recepção pela crítica, mas que tentou desenvolver o personagem.
Todos com algum poder em comum. Murdock tem o poder de "enxergar" movimentos mesmo sendo cego e tem uma espécie de radar que consegue ouvir tudo a distância. Jessica Jones é uma poderosa detetive particular com força sobre-humana, Punho de Ferro treina com a Irmandade - mesmo grupo que treinou o Demolidor - e Luke Cage depois de participar de um experimento ganhou uma super força e ficou com pele indestrutível.
Os quatro se encontraram agora na 1ª temporada da série original da plataforma de Streaming, todos em busca de um só objetivo. Já havia um papo de que a série iria acontecer, mas nada era oficializado. Esse era um grupo um pouco esquecido pela Marvel, com muito potencial, mas totalmente abandonado. Mesmo os quatro não sendo os criadores do grupo ficou legal terem colocado quatro heróis que antes não estavam com muito destaque e agora são muito conhecidos por todos.
O Dr. Estranho dificilmente entraria nessa série já que teve filme próprio da Marvel e o mesmo serve para o Hulk que faz parte dos Vingadores. Já o Surfista Prateado tem os direitos atrelados à Fox e Namor não há um jeito de colocá-lo nessa história, provavelmente deve ganhar um filme solo ao estilo de Dr. Strange e do Pantera Negra, e só depois entre em algum grupo.
Não se sabe ao certo se os quatro heróis estarão em Vingadores - Guerra Infinita, mas só de terem aparecido juntos em uma série própria já é ótimo. Provavelmente no futuro a Marvel faça um crossover no cinema entre os dois grupos de sucesso.
Escrito por Gabriel Danius.
Robert | Conheça a origem do boneco assombrado
Engana-se quem acha que Chucky de brinquedo assassino foi uma ideia original e que teria sido o primeiro a assombrar os sonhos das crianças. Nos Estados Unidos, especificamente em Key West (Flórida) há um boneco tão conhecido quanto ele. Trata-se do boneco Robert, um boneco tão famoso que influenciou diretamente Chucky, mais a frente entenderão o porquê.
Tudo começou no ano de 1898, mais de cem anos atrás em uma mansão construída por Thomas Otto. Ele e sua esposa eram muito ricos, mas eram péssimos chefes, tratavam todos com falta de respeito, incluindo os empregados que trabalhavam para eles.
Uma das funcionárias revoltada com tanta falta de respeito criou um boneco com mais de 1 metro de altura e deu de presente para o filho de Otto, Eugene Robert que era ainda uma criança. Relatos dizem que ela havia amaldiçoado o boneco com vudu para que ele atormentasse a criança.
Trajando roupas de marinheiro logo o boneco caiu nas graças de Eugene, que passou a chamá-lo de Robert, seu segundo nome. Não passou muito tempo e a família e funcionários começaram a ouvir o garoto conversar com alguém, seria o boneco? Eles ignoraram isso achando que o garoto conversava consigo próprio, fazendo sua própria voz e depois imitando outra como se imaginasse o boneco falando. Claro que eles estavam errados.
Com o tempo muitas coisas estranhas passaram a acontecer na casa, como objetos mudando de lugar, empregados sendo trancados em cômodos, roupas apareciam rasgadas e camas que pareciam ter sido movidas, claro que os pais sempre culpavam Eugene pelas pegadinhas, que por sua vez culpava o boneco pelo ato.
As pessoas que vinham de fora ouviam passos pela casa. Não demorou muito para que a família colocasse o boneco no sótão, uma tia de Eugene deu uma força recomendando que isso fosse feito. Fato ocorrido, ele passou muitos anos ali, até que Eugene crescesse. Tanto tempo que os pais de Eugene morreram e ele naturalmente herdou a mansão, passou a viver ali com sua esposa. Fazendo uma visita aos cômodos da casa encontrou Robert e o tirou do sótão. Sua esposa percebeu que algo estava estranho com ele desde que o boneco havia sido encontrado.
Anne tentou colocá-lo novamente no sótão, mas Eugene não permitiu e pior, decidiu construir um quarto só para ele, com móveis do seu tamanho. Não passou muito tempo e pessoas que passavam pela casa viam pela janela Robert acenando para elas e se movendo pelo quarto Eugene resolveu enviar o boneco novamente para o sótão para evitar que os vizinhos ficassem cochichando sobre a casa ser assombrada.
Eugene morreu em 1974 e sua esposa foi embora da casa e a colocou para que fosse alugada. Claro que um novo casal se mudou para lá e encontrou o boneco que passou a perturbar a filha do novo casal. Ela diz ter sido torturada pelo boneco, isso até que a família decidisse o trancar dentro de um baú.
Depois de muito tempo trancado lá ele foi retirado e enviado para o museu East Martello. Logo na frente do museu há uma painel enorme de Robert, ele é a principal atração por lá. Robert fica em um domo de vidro, sentado em um banco segurando um ursinho de pelúcia. As pessoas precisam pedir autorização para Robert e só assim podem tirar fotos dele. Pessoas que não pediram autorização dizem que foram assombradas por ele e mandam cartas para ele pedindo desculpas por não ter pedido seu consentimento.
Antigamente a história de Robert era mais famosa que a de Annabelle, hoje a boneca dos Warren é mais popular e isso se deve aos quatro filmes que ela apareceu. Robert, O Boneco só apareceu em um filme de mesmo nome e feito com baixo orçamento. Chucky foi influenciado pela lenda de Robert sim, tanto que em Brinquedo Assassino o serial killer Charles Lee Ray faz uma espécie de vudu e coloca seu espírito dentro do boneco, Andy, o garoto que ganha Chucky sempre é acusado pela mãe pelas coisas que Chucky faz e ele conversa com o brinquedo também. O que faltou para deixar a lenda a altura é um filme decente sobre ele.
Escrito por Gabriel Danius.
Annabelle | Conheça a História Real da Boneca
Annabelle 2: A Criação do Mal é um tremendo sucesso de público, filme arrecadou em menos de uma semana mais de US$100 milhões de dólares, no Brasil liderou as bilheterias por dois fins de semanas com mais de R$25 milhões em bilheteria nacional.
A bonequinha amaldiçoada se tornou um ícone pop depois de fazer uma aparição no primeiro e segundo filme da franquia Invocação do Mal, depois disso teve caminho aberto para ter sua própria história contada nas telinhas e isso aconteceu com Annabelle (2014) e agora ganhou uma já mencionada sequência.
Antes de entrar nas diferenças entre filme e história real, é preciso saber algumas curiosidades sobre a boneca. Muito se diz que Annabelle era uma boneca de pano, mas poucos discutem a fundo sobre sua marca. Essa boneca de pano era muito famosa nos Estados Unidos, seu modelo é uma Raggedy Ann e foi criada originalmente em 1915. Primeiro como personagem de um livro e depois de se popularizar se tornou uma boneca, de tão famosa chegou até a virar desenho animado em Raggedy Ann & Andy: A Musical Adventure.
Depois que o caso dos Warren envolvendo a boneca ficou famoso, a boneca de modelo Raggedy Ann passou a aparecer em filmes de terror como é o caso de Irmãs Diabólicas (1972) em que ela aparece rapidamente.
Vamos para as diferenças entre filme e realidade: a boneca real era de pano e não tinha aspecto humano como a do filme. O tamanho das duas é parecido e a expressão da original era mais infantil. No filme, Annabelle parece uma criança de verdade, e sua fisionomia é muito mais amedrontadora que a real.
Cena do filme Annabelle 2: A Criação do Mal
Origem no Cinema
Pelo incrível que pareça há duas histórias de origem para a boneca no cinema. A primeira versão é do longa de 2014. Nessa versão uma garota chamada Annabelle Higgins matou seus pais e depois se suicidou, ela fazia parte de um culto satânico. Daí a boneca é levada para a casa de um novo casal e passa a atormentar a eles e a filha. Essa história é bem diferente da mostrada em Annabelle 2.
Já em A Criação do Mal, Annabelle perturba um casal que novamente se encontra no centro de tudo. Eles perderam sua filha e estão sofrendo bastante. Eles passam a conversar com uma entidade que diz ser a filha deles, ela pede autorização para entrar na boneca. Na verdade não era um espírito e sim um demônio que possui pessoas e não brinquedos, ele está em busca de um hospedeiro que possa enfraquecer até que consiga entrar no corpo.
Essas são as duas versões de origem apresentadas no filme, claro que de forma resumida. A história do primeiro e do segundo tem pouco da verdade que cerca a boneca, o primeiro filme se aproximou mais de ter a história real contada. No segundo filme eles mudaram a trama para não ficar parecido com o primeiro.
Foto da verdadeira boneca Annabelle presa no museu de Lorraine Warren
Origem Real
Vamos agora a origem real de Annabelle. Nos filmes muito se falou sobre uma tal de Annabelle Higgins, ela realmente existiu, mas antes vamos ao início da história. O caso Annabelle ocorreu nos anos 70, Donna era uma estudante e vivia junto com sua amiga, ambas cursavam medicina na mesma universidade. Então que a mãe de Donna teve a ideia de presentear sua filha com uma boneca modelo Raggedy Ann, como dito acima ela era muito popular na época e era bastante comum a ganhar de presente.
Em menos de um mês mais ou menos começaram a perceber que a boneca estava estranhamente se mexendo sozinha pela casa, movimento sutis. O que levou as duas a acharem que era alguém querendo as trollar. Só que as coisas começaram a piorar, ela passou a mudar de cômodos o que era estranho de início passou a ficar assustador. Não para por aí, assim como foi mostrado no primeiro filme de Annabelle ela passou a escrever mensagens, e a gota da água foi quando chegaram em casa e encontram manchas de sangue na boneca, isso foi o suficiente para que um especialista em casos sobrenaturais fosse chamado.
Foi nessa sessão que descobriram que onde as duas amigas viviam foi onde a verdadeira Annabelle Higgins foi encontrada morta e seu espírito estaria dentro da boneca, daí a explicação para as mensagens que apareceram de 'Help me'.
As duas se sensibilizaram com a história da menina dentro na boneca e decidiram ficar com ela. É aí que começaram a acontecer mais casos macabros, agora envolvendo terceiras pessoas. Se não bastasse a boneca se locomover pela casa sozinha, o que já era bastante estranho, ela passou a assombrar um amigo delas. Ele teria sonhado que a boneca estava o enforcando, o pior é que quando ele acordou seu pescoço estava cheio de marcas.
Lorraine e Ed Warren na casa em que se encontra o museu macabro deles
Donna continuou assustada com os acontecimentos e chamou um padre, ele viu que o caso era complicado e chamou os demonologistas mais famosos do cinema, Lorraine e Ed Warren, que aceitaram cuidar do caso. Eles explicaram para Donna que espíritos não entravam em brinquedos e objetos e sim em pessoas e que aquilo era um demônio que estava usando a boneca para perturbar e enfraquecer seu possível hospedeiro, fazendo com que o corpo da pessoa de tão debilitado fique fácil de apossar dele.
Ed e Lorraine levaram Annabelle com eles, no trajeto de volta para casa acontecimentos estranhos ocorreram com o carro, falhas mecânicas, freios com problemas. Na residência dos Warren tudo continuou, a boneca mudava de posição, mudava sozinha de cômodos e até na cadeira de Ed se sentava. Casos estranhos não pararam de acontecer, um padre sofreu um acidente depois de ter dito para ela que era apenas uma boneca de pano.
Hoje a boneca está no museu dos Warren que fica na casa deles, assim como foi mostrado no filme Invocação do Mal. Ela fica presa em uma caixa de madeira e vidro com um sinal da cruz, uma vez por mês um padre vai até o local fazer preces.
Escrito por Gabriel Danius.
Game of Thrones | Entenda como o Rei da Noite poderá criar um apocalipse zumbi em Westeros
Spoilers!
Uma nova teoria surgiu a respeito da season finale da 7ª temporada de Game of Thrones, dessa vez foi a Digital Spy que soltou a tese. Quem assistiu ao último episódio sabe muito bem que o Rei da Noite destruiu a muralha a fim de levar seu exército de mortos para Westeros. Na reunião entre Cersei, Jon Snow e Daenerys ficou claro que eles acham que os mortos vão se locomover apenas pelo norte, bem lentamente e que a guerra será toda travada naquela região.
Também sabemos que Daenerys Targaryen foi além da muralha resgatar Jon Snow e sua turma e que seu dragão Viserion foi morto pelo Rei da Noite. Eles não tem ideia de que o Rei dos Caminhantes Brancos o ressuscitou e que ele agora tem meios de se locomover mais rapidamente. A própria Cersei planeja fortalecer seu exército enquanto Jon Snow trava a batalha no norte. Caso essa tese esteja certa ela não imagina os sérios problemas em que deve estar metida.
O usuário Cake_Flattener1 escreveu o seguinte no fórum Reddit:
"O dragão dá ao Rei da Noite um grande poder… mobilidade. O Rei da Noite pode voar para qualquer lugar em Westeros relativamente rápido. E pode fazer os mortos se erguerem. Não apenas nos lugares onde as pessoas não queimam os mortos, mas também aqueles que caíram nos recentes conflitos em Wersteros, onde há muitos cadáveres enterrados em valas coletivas.”
Até onde se sabe e conhece os caminhantes brancos não podiam voar, com a queda da muralha eles conseguiram entrar pelo norte e o Rei da Noite agora pode sobrevoar por toda Westeros e simplesmente invocar os mortos e criar um novo e gigantesco exército zumbi ali.
Faz um certo sentido isso, mas a série ainda não explicou se ele realmente tem o poder de reanimar qualquer ser morto, inclusive aqueles que não foram mortos pelos WW. Se isso for concretizado e o Rei da Noite levantar TODOS que morreram em Westeros, desde a época da unificação de Westeros até os dias de hoje teremos uma hecatombe zumbi que daria inveja a Walking Dead. Só na batalha dos Bastardos morreu tanta gente que daria para praticamente dominar o norte.
E isso levaria por água abaixo o plano de Cersei e Euron Greyjoy de buscar um exército gigantesco em Essos. Na verdade, com o Rei da Noite tendo um dragão ninguém estará a salvo, nem em Essos, nem nos territórios bárbaros em nenhum lugar.
Escrito por Gabriel Danius.
Game of Thrones | As 10 Traições mais Cruéis
Não apenas de batalhas, amores e mortes vive Game Of Thrones. Há as traições que muitas vezes são originadas de vinganças, de quebra de algum acordo, promessas ou simplesmente trair por trair, só para eliminar um rival. Há muitos traidores em Westeros e um ato desse nunca é esquecido. Sempre vai gerando ódio mútuo, além de revoltar o telespectador com algumas reviravoltas surpreendentes. Algumas dessas traições chocaram tanto que houveram dias e dias de discussões a respeito delas e teorias feitas para explicar o acontecimento. Aqui vão algumas dessas traições.
Ellaria Sand e suas dando adeus à Myrcella
10 - Ellaria Sand/Cersei Lannister
Ellaria Sand é uma personagem que apareceu na 4ª temporada como amante de Oberyn Martell. Em visita a Westeros com seu amado ela teve que presenciar a morte dele em uma batalha sangrenta contra o Montanha. Ela jurou que se vingaria de Cersei por tal ato. O que a Sra. Lannister não imaginava é que sua filha Myrcella Baratheon seria usada como forma de a machucar. Myrcella havia sido enviada para Dorne para casar com o herdeiro da casa. Logo depois da morte de Oberryn, Jaime e Bronn foram enviados para Dorne a fim de trazer Myrcella para Porto Real. Em uma ato carinhoso Ellaria lhe dá um beijo de despedida, acontece que no batom dela há um veneno que mata a menina durante a viagem de volta. Cersei recebe sua filha morte.
Sansa nas Terras Fluviais com Lysa Arryn, seu filho e Petyr Baelish
9 - Petyr Baelish/Lysa Arryn
Que Littlefinger (Petyr Baelish) sempre amou Catelyn Stark não é segredo algum para quem acompanha Game Of Thrones. Só que nas últimas temporadas desenvolveram outra paixão, dele por Sansa Stark. Ele a ajudou a fugir de Westeros quando foi acusada de ter matado o então rei Joffrey. Ele a levou até o Vale onde residia Lysa Arryn, viúva de Jon Arryn. Baelish já traiu muita gente em Game of Thrones, Ned Stark, Cersei ao fugir de Porto Real e claro que ele iria aprontar das suas ali. Arranja um casamento de fachada com Lysa Arryn e continua suas investidas por Sansa, em uma delas Lysa acaba o vendo a beijando. Ela ameaça jogar Sansa pelo grande buraco que há em seu salão que está há milhares de metros do chão. Só que quem acaba caindo no buraco é ela, jogada por Petyr Baelish que declara antes do ato seu amor por Catelyn Stark. Assim Mindinho se tornou soberano do Vale e de seu grande exército.
Robb Stark com seu "amigão" Theon Greyjoy
8 - Theon Greyjoy/Robb Stark
Essa traição está diretamente envolvida com a de Lord Frey que será explicada mais adiante. Theon Greyjoy sempre se sentiu incomodado com o poder dos Starks, sua ânsia de poder aumentou depois da morte de Ned Stark e do herdeiro Robb Stark começar a procurar alianças para poder atacar Porto Real. Uma dessas alianças foi proposta a Balon Greyjoy. Robb propôs apoiá-lo como governante das Ilhas de Ferro. Claro que a proposta foi recusada por eles que passaram a humilhar Greyjoy por ter se tornado nortista demais. Greyjoy com seu exército passa a atacar várias aldeias da região ao norte, então decide contra as ordens dada atacar Winterfell. Com apenas 30 homens rendeu o lugar e se considerou soberano de lá. Essa tomada da cidadela foi importante para que Bran começasse sua saga como corvo de três olhos.
Stannis Baratheon e sua esposa assistindo sua filha ser queimada viva
7 - Stannis Baratheon/Shireen Baratheon
Stannis Baratheon como último ato para conseguir um milagre para conquistar Winterfell e derrotar o exército de Ramsey Bolton cometeu uma das traições mais cruéis da série.. Acontece que Melisandre, a sacerdotisa do deus do fogo diz que é preciso uma oferenda para que tal vitória aconteça. Seu exército estava sucumbindo ao frio e a fome, enquanto muitos outros desertavam. Somente um milagre para uma vitória contra Bolton que tinham um exército muito maior. Então Stannis se convence de que tal milagre só seria possível caso sua filha fosse queimada viva, e essa é uma das piores traições existentes. Queimar a própria filha por vaidade e egoísmo é insano demais. Claro que Stannis não venceu a batalha e a morte de sua filha foi em vão.
Viserys junto com sua irmã Daenerys Targaryen, que ele viria a vender para os bárbaros em seguida
6 - Viserys/Daenerys Targaryen
Viserys é um personagem que durou pouco tempo em Game of Thrones, mas queira ou não seu ato de traição com sua irmã foi muito importante para dar seguimento em toda a narrativa da série. Ele a vendeu para Drogo, líder do exército bárbaro Dothrakis. Seu intuito era com isso conseguir um exército já que ele era nobre, mas sem um exército. A venda dela para Drogo causou revoltas em muitos ainda mais pelo jeito que ele a tratava. Claro que seu fim foi rápido assim como o de Viserys.
Não, não é Robin Hood. É apenas Tyrion dando a flechada fatal em seu pai
5 - Tywin Lannister/Tyrion Lannister
Parece que os conflitos de família são mais que cotidianos em Game of Thrones, quase todos até aqui foram mortais. Essa traição envolvendo Tywin contra seu filho Tyrion deu muito pano para a manga e alavancou reações em cadeia para o restante da série. Tywin - junto com Cersei - sempre culpou seu filho (Tyrion) de ser o causador da morte de sua esposa. Como homem mais rico de Westeros não poupou esforços para arruiná-lo. O acusou de matar Joffrey e depois que Tyrion perdeu a batalha a qual teria direito de se defender (Oberryn é derrotado), acabou sendo sentenciado à morte. Isso não terminou bem, Tyrion matou o próprio pai com uma flechada enquanto estava no banheiro. Uma cena clássica e que marcou a produção.
Margaery Tyrell com sua best friend Cersei Lannister
4 - Cersei Lannister/Margaery Tyrell
Se você assistiu a todas as temporadas de Game of Thrones já deve saber que o nome Tyrell foi rifado do mapa. Cersei sempre invejou Margaery por sua beleza e por ser mais nova que ela.Ambas almejavam o trono de ferro e Margaery ficou próxima disso ao se casar com Joffrey e depois com Tommen. Porém, esses casamentos foram tão rápidos quanto sua quase conquista de ser rainha. Ela só tinha um problema nesse árduo caminho: vencer Cersei, que se achava rainha por direito. Em um plano mirabolante matou todos os "pardais" e junto Sir Loras e Margaery Tyrell com fogo vivo. Cersei estava sendo esperada para realizar seu julgamento público para aceitar seus pecados, só que não compareceu e colocou todos seus inimigos em um só lugar. Aí ficou fácil para ela acabar com todos de uma vez.
Jon Snow com os seus não tão best friends
3 - Alliser Thorne/Jon Snow
Alisser Thorne nunca foi com a cara de Jon Snow, isso desde que o bastardo dos Starks chegou lá para cumprir o juramento de servidão. Acontece que durante as temporadas Jon se mostrou um ótimo líder e com seu carisma começou a roubar a cena. Tudo piorou na relação entre os dois quando o Stark trouxe os selvagens para além da muralha, algo até então proibido. Alliser e outros membros da patrulha o consideraram traidor por trazer um povo que havia matado alguns membros da muralha em um ataque anterior. Em uma noite sorrateira ele e outros desafetos o apunhalaram até a morte. Claro que ele voltou depois de algum tempo, mas por um ano todos ficaram chorando por sua morte.
Petyr Baelish aprontando mais uma de suas artimanhas
2 - Petyr Baelish/Eddard Stark
Uma das traições mais famosas da série e que praticamente deu início a todos acontecimentos seguintes foi a de Petyr Baelish (Mindinho) contra Ned Stark. Mindinho desde o início se mostrou sorrateiro, com uma língua afiada fingia ser amigo de todos. Fez Catelyn - esposa de Ned - acreditar que Tyrion seria o responsável pela tentativa de assassinato de Bran Stark. Ela então o sequestra e nem imagina como tal ato resultaria na morte de seu marido. Ned Stark é afrontado por Jaime que mata todos seus homens e o fere gravemente na perna. Tudo isso armado por Baelish junto com Cersei que não o queria por lá
Lord Frey fazendo um brinde aos seus hóspedes Catelyn Stark e Robb Stark
1 - Walder Frey / Robb e Catelyn Stark
E aqui termina tudo para Robb Stark e sua mãe Catelyn Stark. Greyjoy já havia o traído atacando Winterfell e aqui ele é traído pelo Lorde Frey. Foi uma traição mútua já que Robb rompeu os costumes e deixou de casar com sua filha. Ele então planejou uma vingança junto com Tywin Lannister e Roose Bolton. Além de matá-los também assassinou grande parte de seu exército que ali estava hospedado. Esse fato ficou conhecido como casamento vermelho e é uma das cenas que mais revoltou e chocou aos fãs da série.
Escrito por Gabriel Danius.
Game of Thrones | Principais Teorias Sobre o Dragão de Gelo
Os dragões de fogo de Daenerys Targaryen são rodeados de teorias feitas pelos fãs.
Teorizam sobre de quem seriam os outros dois dragões (um agora), se haveriam mais vivos em Valyria ou em outros continentes e por aí vai. Uma das mais famosas teses diz respeito ao Dragão de Gelo. A questão é: ele existe ou não? Acredita-se que sim, já que alguns elementos foram jogados tanto no livro como na série e não faz sentido terem mostrado tais menções apenas por mostrar. Algumas delas como verão já se tornaram furadas, outras nem tanto. Essas ideias não vem de agora, há algum tempo os fãs falam sobre isso.
No Norte de Westeros existem lendas passadas de geração em geração sobre essas criaturas, que seriam maiores que os dragões de Valyria, feitos de gelo puro. A velha ama de Winterfell contava para as crianças a história do dragão de gelo e Jon Snow chega a citar esse mesmo dragão e as histórias contadas pela ama. No livro há uma passagem que cita estranhos seres residentes do Mar Tremente, dentre eles os dragões de gelo. Essa região fica ao norte de Essos e que já pertenceu um dia a Valyria.
George R. R. Martin tem um livro datado de 1980 chamado exatamente de "Dragão de Gelo". Nessa obra infantil há uma garota que se une a um dragão para proteger o lugar em que vive contra os dragões de fogo. Por onde o dragão de gelo passava, deixava um rastro de destruição e caos. George Martin nunca confirmou essa tese de que o livro do Dragão Gelado se passasse na mesma época ou mesmo universo de Game of Thrones.
Uma das teorias mais famosas diz respeito da existência de um dragão residir dentro da Muralha. Isso poderia ter acontecido quando ela foi construída por Brandon, o construtor que era da casa Stark. Ele que deu início a construção da Muralha e especialistas dizem que no mundo real ela não existiria já que derreteria ou se fosse construída do jeito que é mostrada na série como se fosse uma parede teria já caído. Para isso os fãs teorizam que ele teve além da ajuda de outros residentes da Patrulha da Noite, a ajuda de um dragão de gelo que depois de ter feito a Muralha foi colocado dentro dela e só sairia de lá quando a mesma caísse.
Isso explicaria porque a Muralha permanece de pé já que os dragões usam magia poderosa. Sabe-se que os White Walkers não conseguem passar pela Muralha justamente por ela ter algum tipo de magia. Agora se explica porque ele quis transformar o dragão em um zumbi, a magia dele é capaz de destruir a Muralha de vez ou ele pode até mesmo passar sobre ela voando.
E aí caímos em outra tese que tem a ver com o dragão preso na muralha. Mance Rayder, o líder dos selvagens queimado por Stannis Baratheon, tinha o que ele chamava ser o berrante de Joramun, que acorda os gigantes da terra e podia também ter o poder de derrubar a muralha. No livro o berrante foi queimado e na série nem chegou a aparecer. O berrante de Mance Rayder que aparece é falso, não é o que ele dizia ser nem tinha tal poder. Há outros berrantes na história e dizem os fãs que um deles pode ser o verdadeiro. Quando tocado esse berrante de Joramun teria o poder de convocar um dragão de gelo que iria destruir a muralha, ele seria então o gigante que sairia da terra.
Não se pode afirmar com certeza que os Dragões de gelo são de fato reais ou se simplesmente o Rei da Noite o transformou em zumbi para o usar em algo maior. A ideia de que a série passou a seguir o que os fãs queriam é um pouco surreal. Por ser uma série amada e comentada por todos é comum que diversas teorias apareçam e é bem provável que depois de muitas e muitas ideias sejam jogadas que uma delas acabe acertando ou chegando perto. Isso aconteceu com Lost e agora acontece com Game of Thrones. A ideia de ter um dragão de gelo faz muito sentido ainda mais que Daenerys tem um dragão que solta fogo e o nome do livro é "Crônicas de Gelo e Fogo". Faz bastante sentido ter uma briga entre gelo e fogo, ainda mais com dragões.
Game of Thrones | Como foi feita a abertura da série
No anima mundi realizado no fim de julho desse ano (2017) trouxe a presença de muitos artistas sendo eles independentes ou consagrados. Todos a fim de divulgar seus trabalhos, além de falar do processo de criação de suas obras. Um desses grandes nomes foi o de Robert Feng. Pelo nome talvez não o conheçam, mas foi ele o responsável por criar a bela abertura de Game Of Thrones.
Toda estrutura da abertura nasceu de uma ideia simples de um mapa. Com um mapa seria fácil direcionar o olhar do telespectador para as casas nos continentes, mostrando o castelo e como é a região. Dando a ideia da dimensão de todo o território e fazendo com que o público já fosse se acostumando com tudo que iria aparecer nos próximos episódios da série.
Ele e sua equipe do estúdio Elastic, tiveram muitas ideias de como seria esse mapa e aí que surgiu o modelo das engrenagens dando forma aos castelos que aparecem na abertura. Ele queria passar a noção de que tudo no mapa fosse sólido e que parecesse ser muito antigo. Ele usou como referência obras medievais de Leonardo DaVinci, que além de pintor era inventor também.
Feng por ser um fã de ficção científica, obviamente também se inspirou nos livros e nas capas das obras de George R. R. Martin. Disse que queria saber ao máximo o que os fãs pensavam, queria que fosse uma abertura do tamanho do que os fãs imaginavam. Para isso usou também como referência desenhos (fanarts) desse feito por esse público que ama a obra de Martin.
Uma coisa que muitos gostariam de saber era daqueles aros que apareciam ao redor do sol com vários desenhos entalhados nele. São a representação do que ocorreu antes do primeiro livro e consequentemente antes da primeira temporada da série. Lá aparece O último Rei Targaryen, os Lannisters o traindo e todas as outras casas saudando o novo rei Robert Baratheon.
Foram longos nove meses até chegarem a versão final da abertura que foi feita antes da primeira temporada passar na televisão. George Martin ainda não havia pensado em um mapa para a série e teve que desenhá-lo em um guardanapo e dar para os artistas a criarem. E assim ganhou vida a abertura do jeito que a vemos.
https://www.youtube.com/watch?v=wpImt0KILE4
Escrito por Gabriel Danius.
Lista | Os 10 Melhores Confrontos de Game of Thrones
Game of Thrones é uma série marcada não apenas pela ótima trama em que todos personagens estão envolvidos, nem pelas cenas de nudez ou de violência, mas também pelas excelentes cenas de lutas e batalhas. Digamos que esse é o diferencial da série, enquanto outras optam por focar em batalhas menos produzidas e de menor impacto aqui encontramos duelos de alta qualidade envolvendo grandes personagens da história. Às vezes, o final desses confrontos quase sempre não são tão felizes para o lado que torcemos. Aqui listamos os principais embates envolvendo Lannisters, Starks, Targaryens entre outros.
10. Ned Stark Vs. Jaime Lannister
1ª Temporada - Episódio 5
Se há uma luta em Game of Thrones em que nunca saberemos quem se saiu vencedor, essa batalha é entre Ned Stark e Jaime Lannister que ocorreu na 1ª temporada, especificamente no episódio 5. Jaime foi em busca de seu irmão que havia sido preso por Ned e para isso comete o crime de matar os guardas do conselheiro do Rei e aí que acontece o tão famoso duelo entre os dois. Ned é um homem honrado e Jaime desde o início da série se mostrou um canastrão que cometia crimes para defender a família. Essa luta entre Ned e Jaime ficou famosa justamente por não sabermos quem saiu vencedor do embate, nem no livro, nem na série. Ned não era tão habilidoso com a espada e Jaime era um garoto prodígio de Westeros. O melhor a ser feito foi mesmo dar por empatada a disputa com Ned sendo ferido por um dos guardas que acompanhavam Jaime.
9. Euron Greyjoy vs. Yara e Theon Greyjoy
7ª Temporada - Episódio 2
Essa já é uma batalha da nova temporada (7ª) e foi relativamente rápida, mas marcante. Foi praticamente uma batalha de família, mas muito estratégica para a Rainha Cersei Lannister que pretendia frear o avanço da tropa dos irmãos Yara e Theon Greyjoy que viajavam a mando de Daenerys Targaryen. Usando tática pirata, Euron dizimou a frota de navios dos irmãos em questão de segundos e não obteve resistência alguma. Foi uma bela cena que lembrou em alguns momentos cenas das batalhas da série Black Sails.
8. Stannis Baratheon vs. Ramsay Bolton
5ª Temporada - Episódio 10
A 5ª temporada nos trouxe outro ótimo confronto estratégico para a série, envolvendo Stannis Baratheon que tenta conquistar o Norte e assim ganhar força para tirar Cersei do poder e conquistar a coroa que ele achava ser sua por direito. Episódio ganhou o nome de Mother's Mercy e foi dirigido por David Nutter, a questão apresentada é que Stannis estava com um exército debilitado pela fome e pelo frio e muitos haviam morrido pelo caminho, assim ficou fácil para Ramsay cercar seu exército. Stannis é um ótimo líder militar, mas será que seria um grande rei? Sua ambição o deixou cego e acreditou piamente no Deus do Fogo de que venceria. É uma cena rápida em comparação a outras batalhas, mas marcou pelo jeito que tudo foi mostrado, o exército inimigo o cercando e o derrubando.
7. Batalha de Castle Black
4ª Temporada - Episódio 9
Chegando próximo do término da quarta temporada e dirigido pelo experiente Neil Marshall (batalha de Blackwater) vemos o confronto entre Jon Snow contra os selvagens que ele tanto defendeu nos episódios seguintes. Na época, Jon Snow ainda não era o líder da patrulha da noite, nem havia sido proclamado senhor do norte. Ele era braço direito de Ser Alliser Thorne e juntos lutaram para frear o avanço inimigo além da muralha. Foi um confronto rápido, mas muito importante para a história por impulsionar novos personagens e dar mais vida a tramas seguintes que seriam importantes para a série.
6. Batalha de Blackwater
2ª Temporada - Episódio 9
Stannis Baratheon estava cego pelo poder e queria de todas as formas se tornar o rei dos cincos reinos, tanto que com uma frota colossal tentou invadir Westeros pelo mar, mas foi pego de surpresa com o uso do fogo vivo que acabou por devastar toda sua frota. O que torna essa cena grandiosa foi o efeito empregado nela, por ser de noite o verde do fogo tornou tudo um grande espetáculo fúnebre e uma batalha que estava perdida foi contornada com o uso de uma arma que há muito estava escondida no reino. Cena foi muito bem avaliada pela crítica especializada e recebeu dois prêmios Emmy.
5. Cerco de Meereen
4ª Temporada - Episódio 3
Dragões em cena sempre chamaram a atenção ainda mais quando liderados por Daenerys Targaryen. Ao cerco à Meereen, ela utilizou um exército de mais de 50 mil homens entre soldados e ex-escravos soltos das cidades escravocratas de Yunkai e Astapor, além de seus dragões. Os líderes fecharam a cidade e decidiram como tática queimar provisões para que o exército da Mãe dos Dragões morresse de fome, já que sua alimentação já era escassa quando chegou ali. Ao cair da noite, alguns homens entraram escondidos na cidade e conseguiram abrir os portões dela para que seu exército pudesse entrar. O que se viu a seguir foi um cenário de caos já que além do exército invadir Meereen também contou com a revolta dos escravos que mataram brutalmente muitos dos líderes de lá. É uma cena épica que colocou de um lado um grande exército contra uma grande fortaleza que era a Grande Pirâmide, mas nada fica impune ao julgamento de uma Targaryen
4. Batalha de Hardhome
5ª Temporada - Episódio 8
A batalha de Hardhome é um dos principais momentos da 5ª temporada de Game of Thrones por inserir no campo de batalha os White Walkers (popularmente chamados de caminhantes brancos). Como sempre é dito "o inverno está chegando" e com ele veio o exército dos white walkers que se confrontaram com o povo livre que reside além da muralha. Jon Snow estava os escoltando diretamente para a muralha quando foram atacados e tiveram que sair dali correndo, não antes de muitos serem mortos e irem se transformando. Os efeitos especiais empregados nessa cena foram essenciais para dar o ar realista que foi obtido. A região inteira e os White Walkers foram criados por computação gráfica de última geração.
3. A Montanha e a Víbora
4ª Temporada - Episódio 8
Esse duelo entrou para a história das séries e provavelmente tem um dos finais mais chocantes de todos. Oberyn Martell (também conhecido como a Víbora Vermelha) era um personagem carismático e diferente do que estávamos acostumados a ver em Game of Thrones. Seu fim foi tão chocante que causou revolta em muitos, pois foi muito inesperado e pegou a todos de surpresa, depois disso ficou difícil ter certeza de qualquer outro personagem iria sobreviver. Fora que a luta contra o Montanha não foi nada fácil, o irmão do Cão é um brutamontes duro na queda. O erro de Oberyn foi o excesso de confiança, e assim se foi um dos melhores personagens de GOT.
2. Daenerys Targaryen vs. Jaime Lannister
7ª Temporada - Episódio 4
A sétima temporada de Game Of Thrones não está decepcionando. No quarto episódio tivemos uma das batalhas mais intensas da série e nela pudemos acompanhar Daenerys Targaryen em ação. Jaime e sua tropa descansavam depois do saque feito ao Jardim de Cima, onde Olenna Tyrell a pouco havia sido morta. Eis que aparece a cavalaria Dothraki pegando a todos de supetão e para piorar Daenerys chega com seu dragão queimando a todos. O que se viu a seguir foi muita destruição e o exército de Jaime sendo reduzido a cinzas (literalmente). Essa é uma batalha importante para a série já que Daenerys deu um passo decisivo para tentar ocupar o trono que seria seu por direito, além de trazer consequências para Cersei que sofreu uma dura derrota no campo de batalha. A questão que ficou nesse confronto é: Se Daenerys tinha um dragão que dizimava a todos com grande velocidade porque usou o exército bárbaro para atacar? De longe se podia ouvir a tropa chegando fazendo com que os soldados de Jaime ficasse de prontidão. Se a mãe dos dragões aparecesse de surpresa certamente teria matado a todos sem perder um soldado se quer.
1. Batalha dos Bastardos
6ª Temporada - Episódio 9
É quase unanimidade que a Batalha dos Bastardos seja a principal cena de luta em Game Of Thrones. O embate entre Jon Snow e Ramsay Bolton por Winterfell foi épico em todos os sentidos. A gravação da cena foi inspirada em batalhas medievais antigas, entre elas está a Batalha de Azincourt, o filme de Akira Kurosawa (Ran) também influenciou a cena na parte do ataque da cavalaria. As filmagens levaram cerca de 25 dias e utilizaram 80 cavalos, 500 figurantes e mais de 60 dublês, totalizando mais de 600 pessoas trabalhando na cena. O melhor de tudo é que parece que a luta entre os dois é muito parecida com um episódio histórico que aconteceu na Inglaterra chamada de a Batalha de Bosworth Field (Guerra das Duas Rosas) que colocou de um lado Ricardo III, então Rei da Inglaterra contra Henrique Turdor.
Atualizada 10/08/2017
Crítica | 7 Desejos
Se você tivesse sete desejos para fazer certamente iria pedir dinheiro, saúde, fama e um amor verdadeiro. Algo parecido com isso fez Clare (Joey King) ao ganhar de presente uma estranha caixa chinesa e descobrir que sempre que ela o abraça misteriosamente seus desejos são realizados. Essa é a premissa de 7 Desejos, um filme que tinha tudo para ser bom, mas falha justamente no principal que é a história.
Havia uma certa expectativa por esse novo longa de John R. Leonetti (Annabelle) já que ele fez um trabalho regular com a boneca amaldiçoada. Ele é o principal culpado pelo fracasso de Wish Upon (nome original) ao criar uma trama sem foco e por não dar aquele ar de tensão que é tão importante em obras do gênero. Toda vez que ele podia criar algo legal e original acabava por fazer o óbvio. As mortes poderiam ser melhor elaboradas e os desejos poderiam ser mais criativos. Você sabe o que vai acontecer e mesmo assim ele não se dá ao trabalho de mudar nada, vai jogando clichês e mais clichês um atrás do outro.
No trailer é apresentado um longa totalmente diferente do resultado final, quem vê o trailer acha que será um filmaço de terror. Na realidade acabamos por encontrar um filme vazio, apenas com mortes sendo apresentadas sem trabalhar em nada as cenas e com um roteiro perdido sem saber para onde ir. A todo momento quer pregar surpresas no telespectador, mas é tão previsível que você já sabe o que vai acontecer e qual será a consequência da cena. John Leonetti criou um produto ao estilo Premonição em que a morte vai perseguindo cada um que esteve envolvido em algum caso catastrófico. Aqui algo vai atrás das vítimas, mas não sabemos o que é, pois nada foi apresentado ou dito sobre a caixa.
Aqui a caixa é o elemento principal, que faz tudo acontecer. A ideia é bem bacana, uma caixa misteriosa que realiza desejos e quer algo em troca como pagamento. O problema mesmo foi a execução, pois a caixa apenas abre e fecha e pronto, mágica feita. O roteiro não ajuda, como dito ele é fraquíssimo. Tão fraco que que parece ter sido escrito por uma criança de seis anos. A roteirista Barbara Marshall podia por exemplo ter criado um demônio que poderia residir dentro da caixa e apareceria para pegar algo em troca, ia ficar parecido ao Mestre dos Desejos, mas seria melhor explicado e mais interessante que simplesmente ela se abrir e fechar. Faltou isso, o vilão aparecer.
É difícil entender como um filme desse é produzido, mesmo com baixo orçamento. É tão ruim e fraco que faz Esquadrão Suicida ser uma obra-prima, algo difícil de se imaginar. A falha como dito acima é em querer fazer um suspense/terror teen, mas usando elementos de filmes que deram certo como o próprio Premonição e até mesmo obras clássicas do terror como o Mestre dos Desejos (esse último claramente serve de referência para Wish Upon). Difícil inovar quando se fala em desejos já que muitas produções já falaram sobre o assunto, mas poderiam ter sido mais originais ou colocado um vilão em uma forma física, coisa que não aconteceu. Em alguns momentos a caixa começa a ficar chata por fazer sempre a mesma coisa.
Pelo incrível que pareça 7 Desejos tem o seu público cativo, adolescentes e fãs de filmes de terror que consomem bastante esse tipo de produção. Não importa se são ruins ou bons, sempre atraem um público considerável aos cinemas e essa é a ideia dessa produção: lucrar. Com orçamento de 5 milhões o que vier é lucro, se conseguir 15 milhões é ótimo se conseguir mais melhor ainda. É quase certo que filmes nesse estilo consigam uma continuação até porque ele tem uma história que pode ser contada centenas de vezes e de várias maneiras. Provavelmente vão fazer aparecer algum demônio ou espírito que vive preso dentro da caixa e vai aparecer.
Quem tem um olhar mais apurado para o gênero do terror logo repara nos defeitos dele, como as atuações exageradas de Clare e suas duas amigas. Consegue até prever em quais cenas algo vai acontecer, é um longa bastante previsível e óbvio em suas ações. A única surpresa é justamente no final que em vez de causar choque em quem assiste acaba causando na verdade um ataque de riso. Tente não dar risada em 7 Desejos e falhe miseravelmente.
Os desejos dela (Clare) são tão comuns e bobos que ela merece tudo o que acontece com ela em seguida. Clare, por sinal, é uma personagem tão chata que você torce para que ela perca a caixa só para se dar mal (caso o dono caixa a perca a pessoa recebe um triste presente), uma personagem muito mal trabalhada, mimada e sem objetivo nenhum. Outro fato que deve irrita aos fãs dos filmes de terror é a falta de "susto" ou de uma certa tensão, algo necessário para segurar o público-alvo desse tipo de produção. Até filmes ruins como A Autópsia de Jane Doe se mostraram com um roteiro melhor trabalhado que esse.
A única coisa que se salva é a caixa chinesa e a ideia dos desejos. Isso se fosse bem trabalhado daria um ótimo filme de terror e na mão de gente mais competente poderia até se tornar uma nova franquia de sucesso, porquê não? Resta a dúvida se haverá uma continuação. A torcida é para que isso não aconteça, caso eles resolvam fazer um segundo filme que seja melhor, pois pior não dá para fazer.
Escrito por Gabriel Danius.
7 Desejos (EUA – 2017)
Direção: John R. Leonetti
Roteiro: Barbara Marshall
Elenco: Joey King, Ki Hong Lee, Mitchell Slaggert, Ryan Phillippe, Alexander Nunez, Josephine Langford, Shannon Purser
Gênero: Fantasia, Terror, Thriller
Duração: 90 min
https://www.youtube.com/watch?v=i8w9lEZTe4Q
Lista | 10 Carros Mais Icônicos do Cinema
Carros sempre estiveram e sempre estarão não apenas nas produções cinematográficas, mas em tudo que representa a cultura pop como quadrinhos, games, séries. Seja como personagem principal como em Carros, ou para caracterizar um personagem como em Mad Max. Hollywood sempre soube trabalhar esse lado apaixonado que as pessoas nutrem por automóveis, sendo eles luxuosos, esportivos ou sendo apenas uma "lata-velha". Muitos são os carros icônicos no cinema, alguns com grande destaque outros nem tanto.
10. Ferrari (Curtindo a Vida Adoidado, 1986)
Ferrari é um simbolo quando falamos em automóveis. Não apenas por seu luxo, mas pela história que o carro e sua empresa tem. Em Curtindo a Vida Adoidado, a Ferrari dirigida por Ferris Bueller (Matthew Broderic) é um modelo 250 GT Spyder Califórnia ano 1961 e é praticamente um personagem secundário. Durante todo o filme Ferris e seu colega Cameron o conduzem pela cidade. John Hughes, diretor do longa pensou em usar um Porsche 911, mas desistiu da ideia ao ver de perto a beleza da Ferrari. Várias réplicas foram utilizadas durante a produção e a responsável pela produção dessas réplicas foi a empresa Modena Design an Development que tinha como especialidade reproduzir o GT Spyder. A Ferrari original usada em Curtindo a Vida foi leiloada em 2008 pelo valor de 11 milhões de dólares o que daria nos dias de hoje mais de 35 milhões de reais. Já a réplica foi vendida também em leilão por 700 mil dólares.
9. Herbie (Se Meu Fusca Falasse, 1968)
Um dos carros mais famosos do cinema e do mundo é com certeza o Fusca. Produzido pela Disney, o filme teve um certo sucesso, tanto que outros cinco longas foram feitos depois desse, incluindo um remake estrelado por Lindsay Lohan. Muitos brinquedos foram feitos devido a sua popularidade, desde inúmeras miniaturas até um jogo de tabuleiro. Algumas curiosidades sobre o Fusca: ele foi o primeiro carro produzido pela empresa alemã Volkswagen. O número 53 que aparece no capô do carro é uma homenagem ao jogador de baseball Don Drysdale, número é o mesmo que ele usava em seu uniforme. No quarto longa da franquia há uma cena em que o Fusca é jogado na água, em Procurando Dory há uma cena que aparece um Fusca no fundo do água.
8. Plymouth Fury (Christine, O Carro Assassino, 1983)
Stephen King era bastante popular na época em que o filme começou a ser produzido e por isso mesmo Christine teve sua produção iniciada antes que o livro fosse lançado, algo muito semelhante ao que acontece com as novas temporadas de Game of Thrones. Como o título mostra Christine é o carro tem vida própria e mata a todos que entram em seu caminho, algo que trouxe fama e ar de cult tanto para o longa quanto para o automóvel. Modelo usado é um Plymouth Fury de 1958 e foram feitos apenas 5.300 desse carro. Para o longa foram usados 13 carros para fazer o papel de Christine. Dirigido pelo mestre do terror John Carpenter, Christine consegue fazer terror com um objeto que dificilmente outro diretor faria tão bem. Há muitas produções de terror envolvendo carros como Rota da Morte e A Morte Pede Carona, mas Christine é único por ser um carro com vida própria. A empresa Hot Wheels lançou uma miniatura do carro que foi bastante popular entre os colecionadores.
7. V8 Interceptor (Mad Max, 1979)
Outro automóvel com muita fama no cinema foi o V8 Interceptor utilizado por Mel Gibson em Mad Max. Modelo usado no filme é um Ford Falcon XB GT 351, ano 1973. Carro da Ford faz parte da família dos "Muscles Cars" que é uma categoria composta na maioria por utilitários com duas portas e motor bastante potente. A maioria usava motor V8 com tração traseira e eram bastante populares em provas de arrancadas. O seu maior objetivo ao ser criado é justamente a velocidade em estradas e por isso mesmo ele é usado por Mad Max no longa. Foi Peter Arcadipane, um ex-funcionário da Ford Austrália que criou o estilo do carro como vemos no filme. O carro original era da cor branca e foi pintado de preto, além de ter os pneus originais trocados. Fabricado com exclusividade na Austrália modelo foi quebrado em Mad Max 2 e foi restaurado ainda nos anos 80 e mais levado para um museu.
6. Ecto-1 (Os Caça-Fantasmas, 1984)
Quem acompanhou as aventuras dos Caça-Fantasmas na década de 80 com certeza se lembra do automóvel que eles usavam. Chamado carinhosamente de Ectomóvel ou Ecto-1 é na verdade um Cadillac Miller-Meteor Ambulance 1959 e a ideia inicial era de fazer um automóvel voador com vários acessórios embutidos nele. Modelo usado no primeiro filme não teve alterações com base ao original já que ele havia sido comprado por Ray Stantz e teve algumas partes consertadas para uso. Esse automóvel é tão icônico que virou brinquedo produzido pela Hot Wheels e teve produtos lançados pela Lego também.
5. Bumblebee (Tranformers, 2007)
Difícil alguém que não tenha assistido ou pelo menos visto imagens de Transformers e não tenha se deparado com o carro amarelo modelo Chevrolet Camaro Concept que é interpretado pelo personagem Bumblebee. Nesse quinto filme que deve estrear na próxima semana o modelo continuará sendo o mesmo dos outros filmes, apenas diferente do que aparece em A Era da Extinção em que o modelo usado era um Camaro SS dos anos 70. Franquia criada por Michael Bay é uma experiência única e impressionante para os amantes de carros, Bumblebee fez tanto sucesso que terá um filme solo produzido. Camaro é um carro clássico da Chevrolet e ao longo dos seus 40 anos já esteve em outras produções culturais como os games de corrida Need For Speed e Gran Turismo, além de ter muitos brinquedos fabricados e miniaturas.
4. Relâmpago McQueen (Carros)
Que Carros é um sucesso isso não há como questionar. Quando foi lançado em 2006 ele era uma aposta da Pixar que deu muito certo, tão certo que teve uma continuação em 2011 e agora nesse ano está para estrear uma terceira produção com o personagem Relâmpago McQueen e sua turma. O design de McQueen é composto por duas marcas muito conhecidas pelos fãs de corridas automobilísticas. São elas: Dodge e Corvette, sendo que do Corvette veio seu corpo e do Dodge veio o aerofólio e as lanternas da parte de trás. Do pneu veio a referência da Goodyear "Lightyear" que também é uma referência do personagem de Toy Story Buzz Lightyear. Por falar em Toy Story, o número 95 estampado em sua carcaça é por causa do ano de lançamento do longa. Carros foi um sucesso não apenas de público, mas fora das telas. Muitos produtos foram licenciados com o nome da marca e as vendas também foram bastante satisfatórias.
3. DB5 (007 Contra Goldfinger, 1964)
Chegamos ao nosso top 3 com um clássico não apenas do cinema. Obviamente James Bond não poderia ficar de fora da lista, já que a produção com o agente inglês é bastante conhecida por seus carros luxuosos. O DB5, modelo usado pelo espião é uma criação da empresa britânica Aston Martin muito famosa por seus modelos esportivos. Sua primeira aparição foi em 007 Contra Goldfinger e foi manobrado por nada mais nada menos que Sean Connery. Claro que James Bond já dirigiu muitos carros nos 24 longas existentes, mas o Aston Martin DB5 é um simbolo já que vinha com muitas armas equipadas como metralhadoras, bombas, radar e muito mais. Ele foi adaptado para a produção e modelo foi usado em sete filmes: 007 Contra Goldfinger, 007 Contra a Chantagem Atômica, O Amanhã Nunca Morre, 007 Contra Goldeneye, Cassino Royale, Operação Skyfall e 007 Contra Spectre. Apareceu em alguns games também como 007 Racing, From Russia With Love, Blood Stone e Agent Under Fire, além do clássico 007 Goldeneye
2. DMC DeLorean (De Volta Para o Futuro, 1985)
DeLorean DMC-12 é um dos carros mais queridos do cinema. Foi fabricado entre os anos de 1981 e 1983 pela empresa DeLorean Motor Company e ficou bastante conhecido por ser dirigido em De Volta Para o Futuro pela dupla Marty Mc Fly (Michael J. Fox) e Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd). Nesse tempo 8.000 DeLoreans foram feitos até que sua fabricação fosse cancelada por seu tempo demorado de construção e pelo alto valor de produção. Nolonga eles usam o carro como uma máquina do tempo, que inicialmente seria uma geladeira, mas trocaram o objeto por acharem que as crianças pudessem copiar a ideia. Modelo é conhecido também por seu diferencial, as portas abertas para cima dão uma característica única a ele. Em De Volta Para o Futuro foram usados seis modelos adaptados, além de terem trocado o motor pelo do Porsche que é mais veloz.
1. Batmóvel (Batman)
Em nosso primeiro lugar não poderia ser outro que não o Batmóvel. Não apenas a versão da foto, mas todas as versões produzidas para o cinema, séries de TV, desenho, Games e quadrinhos. O Batmóvel é um símbolo das histórias do Batman e em algumas histórias é quase um personagem secundário. A característica e o design do carro mudam de produção para produção. Desde o primeiro modelo de 1939 desenhado por Bob Cane que era baseado em um Cord 1936 passando pela versão de 89 para os filmes de Tim Burton até chegar no Tumbler da trilogia criada por Nolan, sempre houveram mudanças no design, algumas para o bem outras para o mal. A história e o personagem mudavam e o carro acompanhava essa evolução ao longo da tempo. Impossível imaginar as histórias do homem-morcego sem a presença do carro. Batmóvel é tão famosos que são vendidos inúmeros brinquedos para os fãs colecionadores.
Escrito por Gabriel Danius.
