Crítica | Todos Envolvidos

Todos Envolvidos foi escrito para chocar e, com toda a certeza, cumpre essa finalidade. É um livro violento sobre os seis dias de caos que aconteceram em 1992, em Los Angeles. Na época, policiais foram absolvidos por agressão pelo espancamento de Rodney King, um taxista negro e desarmado, capturado em vídeo. Motins eclodiram na cidade: lojas foram saqueadas, motoristas assaltados e carros incendiados - alguns lojistas passaram a trabalhar armados para se protegerem dos ladrões e das bombas. Para restaurar a lei e a ordem, foi necessário chamar milhares de reservistas da Guarda Nacional e soldados federais. Durante os seis dias de tumultos são estimadas mais de 60 pessoas mortas e mais de 2.000 feridas. Embora seja ficcional, o livro é baseado nesses fatos e em alguns relatos de testemunhas oculares.

Mesmo sendo bem escrito, Todos Envolvidos pode desapontar alguns leitores, pois, para muitos, o período escolhido gera a expectativa de um livro que ajude a analisar e explicar as nuances socioeconômicas e raciais persistentes até hoje, e que levam não só a confrontos trágicos entre a polícia e os afro-americanos, mas também a um sistema judicial que parece se inclinar a favor da aplicação da lei sob qualquer circunstância.

Pode ser injusto com o romance atribuir tais objetivos, especialmente se essa não era a intenção do autor. No entanto, o título e a natureza ambiciosa do livro sugerem que o leitor não pode ser responsabilizado por ter tamanha expectativa. Todos Envolvidos tem 17 diferentes narradores em primeira pessoa, cada um dando um relato pessoal de algumas horas desses seis dias. Essa amplitude de vozes faz o leitor, ao ler a sinopse, aguardar por uma visão caleidoscópica e expansiva dos eventos, mas, ao invés disso, temos uma história surpreendentemente estreita e episódica que está faltando para este núcleo aparentemente vital - a narrativa praticamente se resolve antes da primeira metade e as dezenas de personagens restantes tornam-se descartáveis, já que, mesmo com tendo chances de serem explorados, não contribuem para praticamente nada pela falta de espaço.

A leitura pode se tornar um pouco irritante e exaustiva para os que não estão acostumados a ler obras muito violentas e com uma grande quantidade de palavrões. Muitas cenas - especialmente aquela em que o viciado rouba uma van arrastando um motorista para fora do veículo e lhe dando um tiro - lembram muito o jogo Grand Theft Auto (GTA).

O romance é uma coleção de histórias de ficção ligadas e ambientadas no mundo de dois grupos rivais, membros de gangues latinas. Gattis faz um trabalho muito bom com a imersão do leitor nesta atmosfera, que é lotada de lealdade e retribuição, impulsionando esses personagens em direção confrontos trágicos e infelizmente inevitáveis. Enquanto as dúzias de personagens relacionados com gangues são diferenciados, algumas histórias são muito mais envolventes do que outras, como a lésbica adolescente que está fora para vingar seu irmão.

Quase todos os narradores vêm de um grupo de membros de gangues latinas e aqueles ao seu redor. Há apenas dois narradores afro-americanos, um dos quais é um homem sem-teto - que, embora vagueie através do caos, não contribui muito para a história - e outro, que não é dado um nome, mas é membro de uma unidade não reconhecida de uma agência federal sombria enviado para L.A. para mutilar e matar membros de gangues, que de outra forma poderiam escapar da justiça.

Mesmo que os personagens tenham uma base na realidade, eles não passam essa sensação no romance. Certamente a leitura seria menos cansativa e atraente se o único narrador fosse um membro da L.A.P.D. Da mesma forma, a história está clamando por pelo menos uma voz afro-americana dos bairros onde os tumultos realmente ocorreram.

É chocante pensar no que o livro poderia ter sido, pois em grande parte o que prometia ser uma história de vingança e/ou uma forma de tentar adicionar mais pontos de vista para o que realmente aconteceu, se tornou uma desculpa para mostrar fatos que já sabíamos antes de começar a ler - como o desinteresse das autoridades com quem morria nas ruas dos bairros mais perigosos, a demora dos bombeiros para chegar nos locais incendiados e muitas mortes sem motivo.

Ainda assim, a escrita de Gattis é livre e sugestiva, nos puxa para uma parte de Los Angeles onde os motins são vistos como nada mais do que uma oportunidade para acertar as contas e criar o caos, enquanto a polícia está de outra forma ocupada. Quando o contexto mais amplo do julgamento de King é ignorado, é fácil se meter em detalhes sórdidos e desagradáveis dessas almas perdidas. Outros personagens nobres, incluindo uma enfermeira e um bombeiro, também têm os seus momentos para brilhar com uma pungência que deveria ter merecido mais espaço no romance.

Os fragmentos de Todos Envolvidos convergem em uma narrativa final, concentrando-se em um adolescente e seu pai que são diretamente afetados pelos motins. Essas páginas finais, uma grande história curta em seu próprio direito, sugerem o que o romance poderia ter sido se Gattis tivesse permitido aqueles que eram mais do que perifericamente envolvidos na história em torno deles pudessem falar.

Todos Envolvidos (All Involved) – EUA, 2016
Autor: Ryan Gattis
Publicação: Intrínseca

Páginas: 384


Quatro Vidas de Um Cachorro | Confira o trailer do novo filme com Bradley Cooper

Hoje foi liberado o primeiro trailer de Quatro Vidas de Um Cachorro, baseado no livro de W. Bruce Cameron. Conta a história de Bailey (voz de Bradley Cooper) que está tentando entender o sentido de continuar voltando para a Terra depois de passar pra outra vida. A direção do longa fica por conta de Lasse Hallstrom que dirigiu filmes como Chocolate e Sempre ao Seu Lado.

Também estão no elenco Britt Robertson (O Maior Amor do Mundo), Josh Gad (Pixels), Dennis Quaid (Vegas), Peggy Lipton (Crash), Juliet Rylance (The Knick) e Logan Miller (Como Sobreviver a um Ataque Zumbi).

Confira o trailer legendado:

A estreia está prevista para o dia 26 de janeiro de 2017.


As histórias de bastidores do cinema mais assustadoras

1 – O Bebê de Rosemary (1968)

Clássico do terror, O Bebê de Rosemary acumula várias histórias estranhas de bastidores que podem ser tão assustadoras como o próprio filme. Começou com o diretor Roman Polanski recebendo uma carta com ameaças depois do filme ter sido lançado. O compositor da trilha sonora, Krysztof Komeda morreu em 1969 por conta de um coágulo no cérebro. No mesmo ano a mulher, Sharon Tate, de Polanski que estava grávida foi assassinada em sua própria casa a facadas num caso que ficou conhecido como “Helter Skelter”, onde mais quatro pessoas também foram assassinadas.

O mesmo grupo que matou ela, conhecido como Família Manson, na noite seguinte atacou outra casa. Matando o empresário Leno LaBrianca e sua mulher, Rosemary.

Mas as coincidências não terminam aí, “Helter Skelter” também é o nome de uma música dos Beatles. E anos depois desse caso John Lennon foi assassinado no mesmo prédio em que o filme foi gravado.

2 – O Exorcista (1973)

Desde sua estreia, O Exorcista se tornou um dos mais assustadores da História do Cinema. Pessoas saiam das salas de cinema extremamente assustadas e outras, passando mal, com vômitos e tudo mais. Houve registro de apagões durante a exibição do filme.

Porém não é só em tela que esse terror aconteceu. O cenário do filme pegou fogo misteriosamente, atrasando a produção durante seis semanas. Nove pessoas ligadas a produção (funcionários e parentes) morreram durante as filmagens, entre elas um guarda noturno e um dos responsáveis pelos efeitos especiais. Jack MacGowram que tinha um papel no filme também faleceu, depois de gravar todas as suas cenas. A atriz Vasiliki Maliaros, que interpretou a mãe do Padre Karras, também faleceu logo após a filmagem.

Além disso tudo, o elenco alegava barulhos estranhos nos sets e que tinham diversos pesadelos durante todo o período de gravação. O diretor do filme precisou chamar um padre para abençoar o set.

3 – Invocação do Mal (2013)

Em um determinado dia das filmagens a verdadeira família Perron foi acompanhar as gravações, porém, segundo relatos, um vento forte e insistente começou a soprar em torno da família (o vento atingia apenas dentro do set, porque o elenco reparou que as árvores da frente do local não se moviam). Carolyn, mãe e esposa na família Perron, não quis chegar perto do local da filmagem, mas depois desse caso ela que estava em casa teve um desmaio súbito e teve que ser levada ao hospital.

Alguns dias depois disso o hotel onde o elenco e a equipe de filmagem se hospedavam pegou fogo e teve que ser evacuado. Além disso o diretor James Was relatou que numa noite que estava trabalhando até mais tarde, seu cão começou a rosnar para uma parte vazia da sala.

A atriz Vera Farmiga, que interpreta Lorraine Warren, se recusou a levar o roteiro para sua casa depois de uma experiência ruim. Ela tentou lê-lo a noite em seu computador, porém apenas via na tela três barras que faziam parecer como se algum animal tivesse passado a pata na tela, “borrando” o roteiro inteiro a impedindo de ler.

4 – Annabelle (2014)

Inspirado na história real da possessão de uma boneca chamada Annabelle, as gravações do longa também se mostraram conturbadas.

Em determinada cena na qual o porteiro do prédio onde acontece as assombrações deveria morrer, durante o intervalo entre os takes, um refletor caiu sobre a cabeça justamente do ator que interpretava o porteiro.

5 – Possessão (2012)

O filme conta a história de uma garota com pais separados que ganha uma caixa de madeira que não poderia abrir. Porém ela abre e acaba possuída por um espirito maligno que estava preso na caixa.

Coisas estranhas aconteceram durante as filmagens do filme também, como lâmpadas misteriosamente explodindo assim que começavam a filmar e um incêndio na sala onde guardavam os adereços usados. Depois de uma investigação se concluiu que não foi causado nem por falha elétrica nem poderia ter sido provocado criminosamente por alguém. Nessa sala que pegou fogo e foi completamente destruída, estava a caixa usada no filme.

6 – Poltergeist (a trilogia original)

Aqui não foi apenas um dos filmes, mas a trilogia original inteira que foi assombrada. Vamos começar pela atriz que interpretou a irmã mais velha, no primeiro filme, que foi assassinada pelo ex-namorado, e pelo que se sabe ele colocou a trilha de Poltergeist para abafar os gritos da garota.

O ator Julian Beck, que interpretou o Reverendo Henry Kane no segundo filme, faleceu antes do lançamento do filme devido a um câncer de estômago que acreditava estar curado há mais de um ano. O ator que interpretou um nativo-americano que ajuda a família no segundo filme, também faleceu.

Mas o caso mais chocante foi a morte de Heather O’Rourke que tinha apenas 12 anos, atriz que interpretou a garotinha protagonista Carol Anne na trilogia. Depois do final das gravações, ela acordou com o pé inchado e os dedos roxos. Sua mãe a levou para o hospital, mas a garota sofreu um ataque cardíaco no caminho e não resistiu.

7 – O Corvo (1994)

Durante as gravações do filme, o ator principal Brandon Lee deveria gravar uma cena onde era atingido por uma bala. A arma deveria estar carregada com festim, mas na verdade continha vestígios de uma bala de verdade que acabou atingindo Brandon no abdômen e o matou.

Em outro momento das gravações, o cenário principal pegou fogo depois de uma tempestade o destruindo completamente. Um carpinteiro que trabalhava no set acabou louco e jogou o carro sobre uma sala do estúdio onde guardavam os adereços, destruindo essa ala também.

8 – Horror em Amityville (1979 e de 2005)

O filme lançado em 1979 conta a história da família Lutz que se muda para uma casa em Amityville. Eles começam a passar por diversas experiências sobrenaturais e acabam descobrindo que a última família inteira a morar naquela casa havia sido assassinada nela. O filme teve uma refilmagem que foi lançada em 2005.

Porém não foi apenas um set que teve histórias assustadoras de bastidores, mas os dois. Antes da filmagem do primeiro filme, o ator James Brolin que se dizia ser cético levou um susto quando estava em casa, estudando o livro que inspirou o filme, viu uma de suas calças caírem sozinhas de seu cabide, que estava na frente dele. Fazendo o pular e bater a cabeça da parede se machucando. Apenas depois disso ele aceitou o papel.

A história dos bastidores da refilmagem é mais assustadora. Logo nos primeiros dias de filmagem um corpo foi encontrado perto da casa onde filmavam. Durante a filmagem o elenco começou a acordar exatamente às 03:15 involuntariamente, sendo esse exatamente o horário que a família que inspirou a história morreu.

9 – A Profecia (1976)

A Profecia conta a história de Robert Thorn que trocou seu próprio filho nascido morto por outro bebê, para que sua mulher não percebesse. O que ele não esperava é que esse novo bebê era o próprio filho do demônio.

Curiosamente dias antes das gravações do filme o pai do protagonista, Gregory Peck, se matou com um tiro na cabeça. Mesmo assim, Gregory viajou para a Inglaterra com a equipe para poderem começar a filmar. O avião em que estava foi atingido por um raio, mas não teve maiores danos. O estranho é que o outro avião que estava a equipe de produção também foi atingido por um raio durante a viagem nesse mesmo dia.

Gregory acabou cancelando de última hora uma viagem enquanto ainda tinha gravações do filme e soube depois que o avião havia sofrido um acidente matando todos a bordo.

Durante as gravações o responsável pelos efeitos especiais e Liz Moore que também fazia parte da equipe, sofreram um acidente de carro onde ele não teve ferimentos graves, mas ela acabou decapitada. O estranho é que esse acidente foi muito parecido com uma cena que tem no filme.

10 – No Limite da Realidade (1983)

A história do set de No Limite da Realidade é mais trágica que assustadora. O ator Vic Morrow interpretava um soldado que tinha a missão de resgatar duas crianças de uma vila que pegava fogo, mas durante a gravação a cena, o piloto do helicóptero que seria usado para resgatar as crianças perdeu o controle do mesmo. Fazendo o cair sobre o elenco, decapitando Vic Morrow e a atriz mirim Mynca Dihn que interpretava uma das crianças.


Artigo | Conhecendo os personagens de Esquadrão Suicida

A equipe de super vilões da DC Comics teve sua primeira aventura na HQ Legends #3 no ano de 1986. E agora em 2016 o grupo está ganhando um longa totalmente dedicado e nós do Bastidores montamos uma lista com os principais personagens e um pouco da história de cada um. Confira!

“Coringa” – Jared Leto

O Coringa sem dúvida é o personagem mais conhecido. Apareceu pela primeira vez em 1940, no primeiro número da HQ do Batman. Muitas hipóteses de origem pra esse personagem já rolaram, mas a mais conhecida é a que está em A Piada Mortal, na qual Coringa é apresentado como um humorista mal-sucedido que começa a se envolver com criminosos, adotando o nome de Capuz Vermelho numa missão onde tinha que roubar uma fábrica de baralho (por isso o nome Coringa, claro!). Porém a missão não dá certo e ele cai em um tanque com substâncias não identificadas e se torna quem conhecemos hoje.

Essa HQ, A Piada Mortal, do Alan Moore foi publicada em 1988 e ganhou esse ano uma animação. Porém o Coringa já apareceu em diversas adaptações seja para o cinema, para a TV e até em jogos.

Mesmo já tendo sido desenhado por mais de um quadrinista é obvio que cada um iria retratar esse personagem de forma mais adequada ao seu estilo e à HQ, porém ele sempre tem uma aparência que lembra um palhaço louco, cara branca, boca pintada de vermelho e cabelo verde  vestindo um paletó roxo.

Não tendo nenhum super poder, o Coringa é muito mais um manipulador com grande resistência física e extremamente inteligente para criar suas próprias armas, como cartas de baralho com pontas cortantes. Porém algo que sempre usa são explosivos e facas.

Dicas: HQ - Batman #1 (1940), FILME - Batman – O Cavaleiro das Trevas, HQ - Batman: A Piada Mortal (1988)

“Arlequina” – Margot Robbie

Harleen Quinzel, ou mais conhecida como Arlequina, apareceu pela primeira vez na animação Batman: A Série Animada no episódio #22 “Um favor para o Coringa”. Servindo inicialmente quase como uma versão feminina do Coringa, a sua origem só foi pensada uns anos depois da estreia por Paul Dini que lançou a HQ The Batman Adventures: Mad Love em 1994. Nela Harleen era uma excelente ginasta no colégio e por isso ganhou uma bolsa de estudos para estudar Medicina na Universidade de Arkham. Formada, foi trabalhar como psiquiatra no manicômio de Arkham onde o Coringa se torna seu paciente e lhe conta uma história triste de sua “infância infeliz” fazendo ela se apaixonar perdidamente por ele. Com isso acabou ajudando o Coringa a fugir várias vezes. Porém depois de uma luta do Coringa com o Batman que ele é levado novamente a Arkham todo ferido, ela acaba entrando em loucura e entra escondida no manicômio vestida de arlequim para “resgatar” novamente seu amor. Esse traje de arlequim acaba se tornado uma das marcas da personagem.

Quanto ao relacionamento dela com o Coringa, bom claro que é extremamente complexo e abusivo por parte dele, que sempre acaba se aproveitando da louca paixão dela. Mas não é como se ela não soubesse de tudo isso, tanto que ela acaba terminando com ele algumas vezes. Em uma delas ela conhece a Hera Venenosa e acabam virando, de certa forma, amigas.

Mesmo Harleen sendo uma personagem complexa e que acaba sempre ganhando o público, ela não costuma aparecer tanto. Ela teve algumas aparições nos jogos da série Arkham e na série Birds of Prey de 2002.

Entre suas principais habilidades, possui muita agilidade física, além de ser uma incrível lutadora. Conta algumas armas famosas, como a enorme marreta e taco de baseball.

Dicas: JOGO - Arkham City (2011), HQ - The Batman Adventures: Mad Love (1994) e DESENHO ANIMADO - Batman: A Série Animada (1992).

 “El Diablo” – Jay Hernandez

Já existiram três El Diablo nas histórias em quadrinhos. O primeiro sendo Lazarus Lane, surgindo nos quadrinhos em 1970, era um bancário que depois de ser atacado por assaltantes entra em coma, mas acaba se recuperando como um milagre (referência a Lázaro, personagem bíblico) e decide se tornar um vigilante.

O segundo chamava-se Rafael Sandoval e era um motoqueiro e boxeador que em um momento decide começar a combater o crime com uma máscara se alto denominado de El Diablo.

O terceiro e a versão que aparece no filme Esquadrão Suicida se chama Chato Santana. Antes de se tornar El Diablo, fazia parte de uma gangue que numa de suas missões não dá muito certo e ele vai parar no hospital onde encontra com Lazarus, sim o primeiro El Diablo. Ele, próximo do óbito, transfere seus poderes à Chato, o tornando o novo El Diablo.

Suas habilidades são basicamente controle total do fogo, podendo manipular e gerar fogo. Uma das principais características desse personagem são as várias tatuagens espalhadas por seu corpo, mas elas têm uma explicação. Cada vez que ele lança uma chama uma tatuagem some, por isso acaba sempre fazendo mais alguma.

Dicas: DESENHO ANIMADO - Liga da Justiça Sem Limites (2004), HQ - All-Star Western #2 (1970).

“Crocodilo” – Adewale Akinnuoye-Agbaje

Waylon Jones, ou Crocodilo, apareceu a primeira vez nos quadrinhos em 1893. Possuía uma doença genética que fez sua pele ficar parecida com um réptil.

Ele foi criado desde criança por sua tia, que não ligava muito para ele. Até que um dia ele a mata, resolvendo sair vivendo uma vida de crimes. Depois de um tempo nessa vida ele acaba se tornado o chefão do crime de Gotham City. Se tornando obviamente vilão do Batman.

Porém sua doença não lhe dá apenas a aparência de réptil, mas algumas habilidades como alta resistência, força e velocidade. Com uma pele quase impenetrável, ele também já mostrou que pode se regenerar. Além claro de reflexos sobre-humanos, consegue ter vantagem dentro d’água assim como um crocodilo de verdade.

Dicas: HQ - Detective Comics #523 (1937), HQ - Batman #357 (1983).

“Pistoleiro” – Will Smith

Aparecendo a primeira vez na HQ Batman #59, Pistoleiro é o codinome de Floyd Lawton um assassino de aluguel que vai à Gotham City como uma espécie de vigilante. Porém em certo momento o histórico de criminoso dele é revelado e ele começa a ser caçado pelo comissário Gordon.

Quando criança, Floyd vivia nas sombras de seu irmão mais velho, porém, em certo dia, a mãe deles pede que matem seu pai que era extremamente abusivo. O garoto, sabendo que isso não era certo, pega uma arma e se esconde, com a ideia de atirar na arma do irmão mais velho e assim impedir que o mesmo se tornasse o assassino do próprio pai. Mas acaba errando o tiro e acertando no irmão e abalado jurou nunca mais errar um tiro na vida.

Entre suas principais habilidades está a de saber lidar muito bem com todos os tipos de arma, tanto armas brancas como facas e espadas tanto as armas de fogo. Mesmo não sendo um excelente lutador, não podemos ignorar que consegue ser bom até em lutas corporais. Tendo sofrido uma lesão em um dos seus olhos, o Pistoleiro usa um aparelho biônico nesse olho que melhorou sua mira.

Mas talvez sua principal característica é o desejo de morrer dignamente.

Dicas: HQ - Batman #59 (1950), JOGO - Batman: Arkham Origins (2013)

“Magia” – Cara Delevingne

Também conhecida como Encantadora, Magia apareceu a primeira vez na HQ Strange Adventures #187 de 1966.

June Moone era uma artista que foi convidada para uma festa a fantasia em antigo castelo, mas acaba encontrando um ser mágico que lhe dá poderes para derrotar algo de ruim que estava lá. Com isso seus cabelos antes loiros se tornam pretos e ela se torna Magia uma poderosa feiticeira.

Ela pode até não parecer uma vilã, mas logo na sua segunda aparição nos quadrinhos o poder toma conta dela de vez e ela acaba por brigar com a Supergirl.

Sua principal habilidade obviamente é poder usar magia para diversas coisas, incluindo curar e teletransporte.  

Dicas: HQ - Strange Adventures #187 (1966), ANIMAÇÃO - Liga da Justiça: Ponto de Ignição (2013)

“Capitão Bumerangue” – Jai Courtey

Um dos principais vilões do Flash, apareceu a primeira vez na HQ The Flash #117 em 1960. George "Digger" Harkness ele se muda para os Estados Unidos para trabalhar como mascote de uma empresa de brinquedos que fabricava bumerangues, se tornando então o Capitão Bumerangue.

O problema é que essa mesma empresa é apropriada por seu pai biológico que não o tinha reconhecido como filho legítimo. Então decepcionado, George começa a cometer crimes com sua fantasia de Capitão Bumerangue.

Sem nenhuma habilidade física, ele é mestre em fabricar seus bumerangues com efeitos. Desde explosivos até com magnetismo.

Dicas: HQ - The Flash #117 (1960), SÉRIE - Arrow, terceira temporada (2014)

“Amarra” – Adam Beach

Sua primeira aparição se deu na HQ Fury of the Firestorm #28. Seu nome real é Christopher Weiss e trabalhou numa empresa química que desenvolvia produtos para criação de cordas que durassem mais. Por trabalhar com bastante tempo nessa empresa ele acabou adquirindo uma grande habilidade de lutar com cordas.

Com isso acabou sendo contratado para matar um herói, acaba falhando e sendo preso.

Dicas: HQ - Fury of the Firestorm #28 (1984)

“Katana” – Karen Fukuhara

Tatsu Yamashiro depois de ter seu marido e filhos assassinados começa a se dedica às artes marciais para poder vingá-los. Nessa trajetória ela acaba encontrando uma espada mágica chamada Katana que poderia absolver as almas das vítimas que ela atacava, logo ela começa a usar essa espada e adota o nome de Katana como seu.

Sua principal arma obviamente é a espada Katana, mas ela tem uma enorme habilidade nas artes marciais. Aliou-se ao Batman e aos Regenerados nos quadrinhos para combater a máfia japonesa.

A primeira aparição da personagem se deu na HQ The Brave and The Bold #200 (1955), mas já apareceu em algumas animações e até em videogame.

É talvez a única personagem que não fez parte do Esquadrão Suicida nos quadrinhos, apenas no filme.

Dicas: HQ - The Brave and The Bold #200 (1955), JOGO - Infinite Crisis (2015)

“Rick Flag” – Joel Kinnaman

Rick Flag é o nome de três personagens nos quadrinhos, sendo Rick Flag, Rick Flag Jr. e Rick Flag III (pai, filho e neto). O primeiro Rick Flag era um soldado que se tornou líder do Esquadrão Suicida, e seu filho Rick Flag Jr seguiu seus passos se tornando líder do grupo.

Apesar de ser líder do grupo, Rick não nunca gostou de muitos ali o que torna o relacionamento deles um pouco complicado.

Sendo um militar ele tem um ótimo preparo físico e sempre pronto para o combate. Além de ser muito bom com armas de fogo.

Dicas: DESENHO ANIMADO - Liga da Justiça Sem Limites (2004), SÉRIE – Smallville, décima temporada (2010)

“Amanda Waller” – Viola Davis

Amanda Waller é a responsável por formar e comandar o Esquadrão Suicida. Depois do trauma de ter seu marido e dois filhos mortos, ela foge para se estabelecer em Washington, D.C e Metropolis adquirindo um doutorado em ciência política e começando a trabalhar no Congresso.

Com isso ela acaba ganhando influência e contatos na Casa Branca o que permitiu a criação do grupo mais improvável “heróis”.

Ela não possui nenhum super poder, porém toda a sua inteligência e até arrogância ela consegue comandar e deixar na linha todos do grupo. Mas claro que isso lhe deu alguns conflitos nesse período todo, principalmente com seus superiores.

Sua primeira aparição foi também a primeira aparição do grupo nos quadrinhos, na HQ Legends #1 de 1986.

Dicas: HQ - Legends #1 de 1986, DESENHO ANIMADO - Liga da Justiça Sem Limites (2004).