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Tarantino não queria Star Trek como seu último filme

Tarantino não queria Star Trek como seu último filme
Weinstein Co.

Em um passado não tão distante, a possibilidade de Quentin Tarantino dirigir um filme de Star Trek era mais do que apenas uma ideia; era um projeto ativamente em desenvolvimento. No entanto, o sonho de ver o estilo único de Tarantino na famosa saga espacial foi interrompido quando o cineasta começou a questionar se queria encerrar sua carreira nas telonas com uma produção tão distinta.

Em uma recente entrevista ao Collider, o roteirista Mark L. Smith, parceiro de Tarantino no projeto que foi posteriormente arquivado, compartilhou insights sobre o que levou ao fim da colaboração. Smith recorda uma conversa crucial, dizendo: “Lembro de estarmos conversando e Quentin dizer: ‘Se Star Trek for meu último filme. Se for a última coisa que eu faça. É assim mesmo que eu quero que tudo termine?’ Acho que ele nunca superou esse obstáculo, então o roteiro está lá parado na escrivaninha dele.”

A decisão de Tarantino de encerrar sua carreira cinematográfica após dirigir seu décimo filme é uma regra não oficial estabelecida pelo próprio diretor. Ele expressou seu desejo de se aposentar, e atualmente, seu décimo projeto planejado é “The Movie Critic”, centrado em um crítico de cinema na efervescente Hollywood da década de 1970.

A perspectiva de Tarantino levar seu estilo distintivo para o universo de Star Trek empolgou muitos fãs, mas as dúvidas e considerações do cineasta sobre seu legado na indústria cinematográfica pesaram mais na balança. Enquanto o roteiro permanece na escrivaninha de Tarantino como uma peça intrigante e não realizada, os fãs continuam ansiosos para ver como o diretor deixará sua marca única em seu projeto final, independentemente de ser Star Trek ou outra criação original.

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Publicado por Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema seguindo o sonho de me tornar Diretor de Fotografia. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas.

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