Homem-Formiga e a Vespa | 12 Detalhes que Você Não Percebeu no Primeiro Trailer do Filme!

Homem-Formiga e a Vespa | 12 Detalhes que Você Não Percebeu no Primeiro Trailer do Filme!

A Marvel Studios ainda nem lançou Pantera NegraVingadores: Guerra Infinita, mas isso não a impediu de liberar o primeiro trailer de Homem-Formiga e a Vespa, que dá continuidade às aventuras de Scott Lang, Hope van Dyne e Hank Pym! Agora, como sempre, vamos destrinchar todos os detalhes dessa prévia, tentando decifrar um pouco do que podemos ver no futuro longa-metragem do UCM.

Vamos lá:

"Eu só tenho uma pergunta..."

Guerra Civil, de fato, alterou todo o cenário do Universo Cinematográfico Marvel, dividindo praticamente todos os heróis em dois times. O trailer de Homem-Formiga e a Vespa tem início já trazendo o assunto à tona. Uma forma de ver o quanto os dois estão alinhados? Se ele pode confiar nela até nas piores situações?

Essa simples pergunta, porém, levanta outras questões pertinentes a quando o filme se passa exatamente. A obra irá estrear no dia 5 de julho, alguns meses após Vingadores: Guerra Infinita. Considerando a ameaça que Thanos representa, não faria mais sentido ele comentar algo sobre ele, ao invés da Guerra Civil? Isso pode indicar que o filme se passa antes da chegada do Titã Louco ao planeta - aliás, pelo grau de destruição que podemos esperar de Vingadores 3, Nova York está muito bonitinha nesse trailer do Formiga. Pelo jeito a Marvel irá nos confundir ainda mais quando se trata de linha do tempo!

Evidente que pode ser uma mera estratégia da Marvel para não entregar nenhum detalhe sobre Guerra Infinita, mas a sinopse indica, de fato, que o longa se passa logo após Guerra Civil - resta somente esperar para ver.

A Grande Escapada

Agora vemos mais consequências da Guerra Civil, mostrando o que a aliança de Scott com o Capitão América provocou. "Graças a você, nós temos de fugir" diz Hope, enquanto vemos o protagonista com a tornozeleira eletrônica e, em seguida, fugindo do governo. Evidente que o lado escolhido pelo herói afeta, também, Hope e Hank Pym - resta saber se eles também serão considerados culpados de imediato ou se serão perseguidos após ajudarem Lang a fugir.

Mas parece que não será somente isso o que veremos no filme - já foi confirmado que Ghost será o vilão, portanto é de se esperar que Scott, Hope e Hank fujam justamente para combater essa ameaça. De toda forma, veremos o trio contra tudo e todos.

O Prédio que Encolheu

Tudo se torna mais fácil quando você pode encolher e aumentar o tamanho do que quiser, claro! O humor do primeiro Homem-Formiga trouxe muitas piadas relacionadas a isso e parece que não vão deixar a bola cair, trazendo mais desdobramentos das partículas Pym! Já vimos um tanque encolher e voltar ao tamanho normal, por que não um prédio?

De toda forma, Homem-Formiga e a Vespa deve trazer algumas situações bastante inusitadas!

Como derrotar o que você não pode encostar?

Aqui começamos a ver um pouco do que os heróis irão enfrentar no novo longa! Já é mostrado um pouco dos poderes da Fantasma (Hannah John-Kamen), principal antagonista da obra. Nos quadrinhos, nos quais é do sexo masculino, o personagem foi criado por David Michelinie e Bob Layton. Nas HQs, ele é apaixonado pela anarquia e deseja punir as grandes opressoras corporações. No filme é possível que esse ódio às grandes empresas seja direcionado a Hank Pym - com sua habilidade de ficar intangível, certamente será uma vilã que vai dar trabalho ao herói e heroína do título.

Golias!

Isso mesmo! Com uma breve aparição no trailer, Laurence Fishburne viverá, no filme, ninguém menos que o personagem Golias/ Bill Foster. Nas HQs, ele ajuda Pym a reduzir de tamanho quando ele fica preso na sua forma gigante. Será que veremos o mesmo acontecendo com Scott ou Hope? Uma das cenas seguintes do trailer pode indicar que sim! De toda forma, se os quadrinhos forem seguidos, Foster será mais um aliado do trio em fuga.

Mais perseguições!

Tudo indica que, de fato, os personagens centrais não irão parar de correr nesse filme! Agora podemos ver ainda mais desdobramentos da tecnologia criada por Pym - dessa vez, parece que ela foi integrada à van (será a mesma do primeiro filme?), permitindo que ela encolha e retorne ao tamanho normal em seguida. Mas claro que o Formiga não iria deixar suas fieis aliadas de lado - uma pena que não é mais o Anthony!

Vale notar que quem está fazendo tudo isso é Hope, mostrando que, entre um filme e outro, ela deve ter treinado ainda mais.

Não podemos deixar de comentar do carro branco, com direito a escolta de motoqueiros. Será que a vilã irá perseguir o trio assim tão abertamente? Ou teremos a presença de um vilão secundário?

Gigante

Se depender dos filmes da Marvel, ninguém vai ter sossego nessa baía! Novamente vemos Scott aumentando seu tamanho, algo que foi introduzido, no UCM, em Guerra Civil. Voltamos, assim, à presença de Bill Foster no filme - será esse o momento que Lang cresce e não consegue mais voltar ao tamanho normal? Ou será proposital esse crescimento? No barco não conseguimos notar a presença de qualquer vilão ou ameaça, portanto fica a dúvida do porquê dele ter crescido justamente aí.

Fantasma de novo!

Aqui podemos, enfim, ver a Fantasma em seu traje. Pelo design, é de se esperar que suas origens sejam mantidas - ela também é uma fora-da-lei e hacker. Seu visual, aqui, remete ao utilizado no desenho animado Iron Man - O Homem de Ferro (Iron Man: Armored Adventures). Nas HQs, é mais comum ele aparecer (essa mudança de gênero dá muito trabalho para o português) sem o capuz.

Luis está de volta

Alguém tinha dúvidas de que o personagem de Michael Peña retornaria? Luis foi um dos melhores aspectos do primeiro Homem-Formiga e parece que a ajuda prestada a Pym no primeiro filme valeu a pena. De carro novo, o personagem volta para ajudar o trio e não por acaso aparece logo antes da Vespa entrar em ação, provando que só "pessoas comuns" não serão o suficiente para resolver o problema que estão enfrentando.

Viagem Fantástica

Bem rapidinho, do tipo "piscou, perdeu" podemos ver um veículo (o mesmo que vimos de trás, pouco antes no trailer), em tamanho microscópico. A sinopse do longa revela que os personagens centrais irão descobrir segredos do passado - será que essa nave (?) foi construída para tentarem achar Janet van Dyne, a mãe de Hope, a Vespa anterior? Considerando o desfecho do primeiro longa, é possível que sim. Além disso, Michelle Pfeiffer viverá Janet, mas pode aparecer somente através de flashback.

De toda forma, difícil crer que Hope não tentaria ir encontrar sua mãe, que pode estar perdida para sempre, agora que tem acesso pleno às partículas Pym.

"Talvez você só precise de alguém para te ajudar"

E finalmente vemos a Vespa em ação pela primeira vez! Hope já tinha mostrado que sabia lutar no primeiro filme (e acabou com o Scott, por sinal), mas agora vemos que ela dominou plenamente a tecnologia da roupa, diminuindo e aumentando de tamanho quando quer, no meio do combate. Isso sem falar no fato que ela pode voar e atirar com a roupa - muito melhor que o uniforme do Formiga!

Naturalmente que Scott ficaria indignado de não ter esses fatores em seu traje! De fato, isso ajudaria bastante na infiltração ao prédio das indústrias Pym no primeiro filme.

PEZ

Claro que as piadinhas sobre brinquedos aumentando não seriam abandonadas! Aqui vemos um porta-PEZ (pequenas balinhas doces, para quem não conhece) sendo jogado na direção de um motoqueiro, que não parece ser dos mesmos que estavam ao lado do carro branco anteriormente. Vale notar que Hope dispara o item para fazer o objeto crescer de seus pulsos, mostrando que sua roupa é, de fato, muito mais completa que a do Formiga!

Homem-Formiga e a Vespa tem estreia marcada para o dia 5 de julho de 2018.


Crítica | Dragon Ball Z - Saga 02: Freeza

Crítica | Dragon Ball Z - Saga 02: Freeza

 

Com o término da primeira saga de Dragon Ball Z e seu dramático encerramento, a franquia criada por Akira Toriyama, já bem-sucedida graças aos mangás, foi sedimentada no imaginário popular tanto no Japão quanto fora dele (alguns anos depois). O anime rapidamente se tornou um sucesso na Espanha e, logo após no Brasil, que foi o segundo país a importar o desenho japonês. No arco de Freeza, contudo, o velho problema dos fillers alcança um novo patamar, tornando-se, inclusive, famoso dentre os fãs pela sua gigantesca dilatação temporal. Antes de adentrarmos neste aspecto, contudo, vamos à história.

Após, por pouco, derrotar Vegeta, Goku, Kuririn, Bulma e Gohan tomam para si a missão de viajar ao planeta Namekusei, a fim de utilizar suas esferas do dragão para reviver os heróis mortos na batalha contra os saiyajins. Goku, contudo, acaba partindo algum tempo depois em uma nave especialmente construída para seu treinamento. Ao chegarem no planeta alienígena, rapidamente descobrem que não só Vegeta procura pelas esferas, como o temível Freeza, tido como o ser mais poderoso do universo. Com esse plano de fundo formado, a saga procede de maneira similar à anterior, com os outros guerreiros tendo de esperar a chegada de Goku. Vale ressaltar que esta é a última vez, no anime, que temos as esferas do dragão como elemento central da trama.

A clara repetição na trama acaba soando cansativa para o espectador, ao ponto que temos de esperar duas vezes no mesmo arco para o protagonista finalmente entrar em ação. Esse defeito acaba sendo disfarçado pela diferença de tom em relação à história anterior. Aqui o sentimento de perigo é constante, aumentando consideravelmente a tensão na audiência (especialmente se considerarmos o grau de poder de Kuririn e Gohan, quem acompanhamos por grande parte da saga). Tal imersão, porém, é facilmente quebrada pelos já citados fillers que não só chegam a ocupar episódios inteiros, como dilatam ações e lutas, vide a Genki-dama de Goku ou a destruição do planeta que, ao invés de minutos, dura dias. Para termos uma melhor ideia da quantidade de material extra, basta compararmos à respectiva saga em Dragon Ball Kai, que apresenta 46 episódios a menos.

Esse grande defeito acaba dificultando a experiência de se assistir novamente a história em questão, especialmente se levarmos em consideração as produções atuais dos animes. Ainda assim, temos alguns elementos que acabam resgatando o arco, dando a ele uma chance de competir com a leitura mais dinâmica do mangá. Aqui entram os pontos chave que se mantém desde o início do desenho: a dublagem e a trilha sonora.

 

Após diversos episódios da saga dos saiyajins, já podíamos observar uma clara melhoria nesses dois aspectos. Os dubladores (tanto no original quanto no português brasileiro) já se encontravam mais à vontade, encontrando o tom certo para cada personagem. Mesmo Masako Nozawa, que acompanhava Goku desde Dragon Ball, e quem pessoalmente não enxergo como a dubladora ideal para o personagem já crescido, apresenta uma maior familiaridade com esta fase, trazendo entonações mais condizentes. Novamente, devo elogiar o trabalho da dublagem brasileira que continua surpreendendo e insere uma nova diversão pela sua dramaticidade.

No campo da música observamos os mesmos avanços. A repetição de melodias se mantém, mas de forma levemente reduzida. Agora temos a presença de inesquecíveis músicas que já se faziam presentes, através de arranjos diferentes, na saga anterior. Devo ressaltar o tema de Freeza que consegue captar toda a vilania do antagonista, trazendo uma distinta sensação no espectador conforme nos aproximamos do clímax. Ouso dizer que, graças a trilha, a luta final se torna a mais inesquecível de todo o anime, ao passo que temos uma considerável harmonia de imagem e som.

Esse desfecho épico de tal história acaba mascarando o notável problema dos fillers, fixando positivamente a saga na memória do espectador. No fim, porém, ainda podemos tirar uma aventura mais proveitosa do mangá, que conta com uma leitura mais fluida, além de detalhes nas expressões de personagens que não são captados completamente pela animação. Já se deseja uma experiência sonora, a segunda saga de DBZ definitivamente não deixará a desejar, sendo uma das grandes responsáveis pelo grande sucesso mencionado anteriormente.

Dragon Ball Z – Saga 02: Freeza (Japão, 1990 – 1991)
Episódios: 36 – 107
Estúdio: Toei
Dubladores originais: Masako Nozawa, Hiromi Tsuru, Toshio Furukawa, Naoki Tatsuta, Kouhei Miyauchi, Daisuke Gōri, Tōru Furuya, Naoko Watanabe, Daisuke Gōri, Mayumi Shō, Mayumi Tanaka, Mami Koyama, Ryō Horikawa
Dubladores brasileiros: Wendell Bezerra, Fátima Noya, Raquel Marinho, João Batista, Tânia Gaidarji, Luis Antônio Lobue, Alexandre Marconatto, Úrsula Bezerra, Márcio Araújo, Fábio Lucindo, Walter Breda, Alfredo Rollo.
Duração: 20 min (cada episódio)


Review | Final Fantasy Tactics Advance - Um dos Games Mais Infantis da Franquia

Review | Final Fantasy Tactics Advance - Um dos Games Mais Infantis da Franquia

Final Fantasy Tactics Advance representa um grande passo para a Square Enix, ao passo que, após bem sucedidos anos de exclusividade no Playstation, sua famosa franquia retorna para a Nintendo (mesmo que através de um spin-off). Ao contrário do que seu título sugere, esta não é uma sequência ou um port de Final Fantasy Tactics, lançado seis anos antes – é um game totalmente diferente em história e somente compartilha a jogabilidade e o reino onde se passa em comum. Esta é mais uma das entradas da Ivalice Alliance.

A obra adota uma das introduções mais diferentes dentro dos padrões da série, colocando seu personagem principal, Marche, em uma cidade em um mundo como o nosso, na Idade Contemporânea. Carros, televisão, games fazem aparições e mais de um personagem cita o próprio Final Fantasy como um de seus jogos preferidos. O estranhamento, dos fãs da franquia principalmente, é imediato, ainda mais quando a primeira batalha não passa de uma briga de bolas de neve. Tudo isso muda, contudo, quando Marche, seu irmão e mais dois amigos são levados a uma terra desconhecida após lerem um antiquíssimo tomo. Finalmente chegamos a Ivalice.

Aqui vemos diversos elementos que posteriormente se apresentariam em FFXII, que também se passa no mesmo reino. Raças como a dos moogle, bangaas e vieras são uma visão comum, exceto para o estrangeiro àquelas terras, Marche, é claro. Através da visão do menino, então, somos apresentados a esse universo, ao mesmo tempo que passamos por tutoriais, que nos explicam as mecânicas do game. Desde então já pode ser percebido o tom mais infantil da narrativa, diferentemente da crescente seriedade vista de FFVI a FFVIII.

Quem jogou Final Fantasy Tactics não irá se sentir perdido em meio à jogabilidade deste game. O sistema de batalha continua praticamente idêntico: somos colocados em um campo de batalha que funciona como tabuleiro e devemos mover cada personagem através de um determinado e limitado número de espaço e atacar o inimigo adjacente. Feitiços e flechas possuem um alcance maior e podem ser utilizados de acordo com a classe (job) de cada personagem. Nesse aspecto podem ser notadas diferenças que melhoram a experiência do game, como o modo como as habilidades crescem. Impossível não sentir o dinamismo dentro de cada batalha, por mais que ela seja em turnos, ao passo que experiência é conferida após cada ataque. Um grande avanço está, também, na câmera, que não é mais tão desajeitada quanto o game para Playstation, possibilitando uma melhor visão do campo de batalha.

Os problemas de Final Fantasy Tactics Advance se encontram, principalmente, na própria história que adota um tom demasiado infantil e não engaja o jogador o tanto quanto deveria. A Square estava ciente da popularidade de Tactics para o Ps1 e, ao invés de realizar uma obra tão profunda quanto, apostou em um jogo que soa como um mero preencher de espaços entre os games que realmente importam dentro da franquia, os numerados. Nesse sentido, este game está preso à sua característica de spin-off. Evidente que a escolha da plataforma motivou essa decisão, já que o público alvo dos portáteis é o infantil.

Final Fantasy Tactics Advance é um jogo que se prejudica devido ao próprio título, criando uma expectativa que em poucos aspectos é suprida. Sua mecânica agrada e representa uma melhoria em relação a Tactics, mas sua história não é forte o suficiente para prender o jogador como deveria. No fim sua importância fica ligada à expansão da mitologia de Ivalice, mas poucos motivos são deixados para que retornemos ao game.

Final Fantasy Tactics Advance
Desenvolvedora: Square Product, Development Division 4
Lançamento: 14 de Fevereiro de 2003 (Japão), 08 de Setembro de 2003 (EUA)
Gênero: Rpg Tático
Disponível para: Gameboy Advance