Daniel Craig se despede de 007 em trailer final de Sem Tempo para Morrer
A Universal Pictures divulgou nesta terça-feira (31) o trailer final de 007 - Sem Tempo para Morrer, filme que marca a última aventura de Daniel Craig no papel do agente secreto James Bond.
Confira abaixo.
Em 007 - Sem Tempo Para Morrer, Bond deixou o serviço ativo e está desfrutando de uma vida tranquila na Jamaica. Sua paz não dura muito quando seu velho amigo Felix Leiter, da CIA, aparece pedindo ajuda. A missão de resgatar um cientista sequestrado acaba sendo muito mais traiçoeira do que o esperado, levando Bond à trilha de um vilão misterioso armado com nova tecnologia perigosa.
Além de Daniel Craig, o elenco conta com Rami Malek, Ana de Armas, Léa Seydoux, Jeffrey Wright, Lasanha Lynch, Ralph Fiennes, Naomie Harris e Ben Whishaw.
Cary Jokji Fukunaga (True Detective) dirige o filme.
007 - Sem Tempo para Morrer estreia nos cinemas brasileiros em 30 de setembro.
https://www.youtube.com/watch?v=FREBR6FH1rg
Crítica | Superman & Lois: 1ª Temporada - O melhor do Homem de Aço
A CW realmente merece mais carinho dos fãs da DC. Desde que iniciou o chamado Arrowverso em 2012 com a série de origem do Arqueiro Verde, a emissora de TV aberta criou um universo bem coeso e diversificado com heróis da Detective Comics, gerando séries como The Flash, Supergirl, Legends of Tomorrow e uma infinidade de outras propriedades que acabam se misturando eventualmente - vide as mais audaciosas Patrulha do Destino e Titãs, estas duas últimas no streaming.
Claro, a CW não pode evitar de deixar escapar uma breguice de efeitos visuais aqui e um tom de novela adolescente ali, mas é inegável que diversos eventos e personagens dos quadrinhos ganharam um retrato digno na TV aberta. Encabeçado por Greg Berlanti, os roteiristas entendem a humanidade de seus heróis, assim como os elementos dramáticos que os tornam envolventes. E é justamente através dessas características que surge a melhor e mais sofisticada produção da CW com Superman & Lois, que pode se orgulhar também de ser a melhor representação do Homem de Aço em anos.
A história da primeira temporada segue o casal formado por Clark Kent (Tyler Hoechlin) e Lois Lane (Elizabeth Tulloch) em uma desafiadora nova fase: a de se tornarem pais. Cuidando dos gêmeos Jordan (Alex Garfin) e Jonathan (Jordan Elsass), a família opta por trocar a agitação de Metropolis pela pacata Smallville, cuidando da fazenda deixada pela falecida Martha Kent. Enquanto todos tentam se ajustar às suas novas realidades, o trabalho do Superman também se mostra mais desafiador quando uma misteriosa conspiração parece envolver os habitantes da cidadezinha no Kansas com sua origem alienígena.
Por mais que seja considerado o super-herói mais icônico da história dos quadrinhos, há uma estranha dificuldade em entender o que faz o Superman funcionar como personagem. Nos cinemas, sua última adaptação pautou-se em uma abordagem humanista e mais cínica, com o Homem de Aço de Zack Snyder e Henry Cavill constantemente colocando sua personalidade em choque com os interesses da Humanidade. É uma leitura divertida e estimulante, mas que não se provou tão profunda quanto o desejado, e acabou gerando o clichê de que “o Superman só é legal se for do mal”. Não é o caso da série capitaneada por Berlanti e o produtor Todd Helbing.
O melhor de todas as Terras
Logo em seus minutos iniciais no primeiro episódio, que recapitulam com perfeição toda a origem do herói em sua chegada na Terra, Superman & Lois parece ser literalmente a versão definitiva do personagem. Vemos a homenagem aos quadrinhos, a adoção do estilo mais otimista e brincalhão de Christopher Reeve e também os toques sombrios de Zack Snyder, principalmente na fotografia extremamente mais elaborada e caprichada da série. Esse prólogo é uma prévia excepcional do que seguirá pelos próximos 14 episódios, encapsulando toda a beleza visual (sério, que série mais bem fotografada!) e o enfoque dramático nos conflitos familiares, que nunca são eclipsados pela necessidade constante de salvar o mundo.
Diferentemente de outras produções da CW, Superman & Lois aposta em uma narrativa única por todos os seus episódios. No caso, é a investigação de Lois Lane em torno do empresário Morgan Edge (Adam Rayner), que visa tirar Smallville de uma pesada crise financeira ao fornecer novos empregos para a população. É um fio narrativo que não só valoriza Lane e a subestimada capacidade jornalística de Clark, mas que também oferece o pano de fundo perfeito para os dramas individuais da população (especialmente o da família de Lana Lang) e também uma conexão surpreendente com o conflito principal envolvendo a persona de Superman - que de início exige uma suspensão de descrença do espectador e muitas doses de ficção científica, mas rende um bom trabalho de desenvolvimento.
Núcleo Familiar
Ainda assim, por mais que a ameaça geral da temporada seja satisfatória e até renda cenas de ação acima da média (ainda que claramente limitadas em termos de efeitos), o maior triunfo da série está no trabalho com os personagens. A proposta de ver Clark Kent como pai de dois adolescentes é algo que poderia muito bem dar errado e render algo aos moldes de The O.C., mas que felizmente encontra um balanço agradável e surpreendentemente dramático: o fato de que apenas o introvertido Jordan tem poderes por si só é uma escolha que garante situações interessantes com o carismático Jonathan; e tanto Elsass quanto Garfin são eficientes em driblar os clichês e oferecerem performances genuínas e que se sustentam por si só. Elsass, em especial, divide com Elizabeth Tulloch um dos diálogos mais emocionantes e fortes que eu já vi em qualquer produção do gênero - onde ambos discutem sobre serem os membros “sem poderes” da família.
O que nos leva a Tyler Hoechlin. Antigo astro de Teen Wolf, o ator já havia feito um trabalho bacana em suas participações em Supergirl e nos eventos crossover do Arrowverso, mas aqui ele tem a chance de brilhar. Apesar de não ser habilidoso quanto Christopher Reeve na hora de diferenciar suas duas personas, sua interpretação do herói é sincera e bondosa, criando uma figura que consegue ser amorosa e imponente, e também brincar com o lado mais sombrio quando o complexo arco do personagem do John Henry Irons de Wolé Parks (uma revelação!) ganha mais espaço. Vê-lo questionar suas habilidades paternais, que garantem ótimos e pontuais flashbacks sobre seu crescimento, é de uma maturidade impressionante, e que só me faz remeter ao trabalho fenomenal de Sam Raimi em Homem-Aranha 2.
É minha versão contemporânea preferida do herói, facilmente.
Superman & Lois é um grande presente para os fãs de quadrinhos. Representa não apenas um salto gigantesco de qualidade e produção para a CW, mas também resgata um coração e sentimentalidade que estavam ausentes não só nas aventuras atuais do Homem de Aço, mas também no gênero de super-heróis em geral. Mal posso esperar pelo que vem aí.
Superman & Lois - 1ª Temporada (EUA, 2021)
Showrunner: Greg Berlanti e Todd Helbing
Roteiro: Greg Berlanti, Todd Helbing, Katie Aldrin, Jai Jamison, Andrew N. Wong, Brent Fletcher, Kristi Korzec, Michael Narducci, Max Cunningham, Adam Mallinger, Nadria Tucker
Direção: Lee Toland Krieger, Alexandra La Roche, Gregory Smith, Norma Bailey, James Bamford, Tom Cavanagh, Harry Jierjian, David Ramsey, Ian Samoil, Eric Dean Stanton, Rachel Talalay, Keesha Sharp, Sudz Sutherland
Elenco: Tyler Hoechlin, Elizabeth Tulloch, Jordan Elsass, Alex Garfin, Erik Valdez, Inde Navarrette, Adam Rayner, Wolé Parks, Dylan Walsh, Emmanuelle Chriqui, Stacey Farber
Gênero: Drama, Aventura
Emissora: CW (disponível na HBO Max)
Duração: 45 min
Episódios: 15
https://www.youtube.com/watch?v=SJPJPUpNvDw
Crítica | Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis - Fique pelas artes marciais
Desde que inicio sua conquista para dominar a Sétima Arte, a Marvel se especializou em jogar personagens desconhecidos do público geral em grandes produções hollywoodianas. Deu certo com o Homem de Ferro em 2008, com o grupo carismático dos Guardiões da Galáxia e até disputou um Oscar com o sofisticado Pantera Negra há alguns anos. A fim de provar que o toque de Midas de Kevin Feige ainda é poderoso, o estúdio agora aposta na figura ainda mais underground de Shang-Chi, herói dos quadrinhos que ficou conhecido como Mestre do Kung-Fu (uma óbvia inspiração na figura de Bruce Lee) e que agora protagoniza a mais nova peça do MCU. O resultado, porém, é bem misto.
A trama nos apresenta ao personagem titular de Simu Liu, que evita seu passado como um guerreiro marcial ao levar uma vida pacata ao lado de sua amiga Katy (Awkwafina) na cidade de São Francisco. Quando seu vilanesco pai, o Xu Wenwu (Tony Leung) reaparece de posse dos místicos Dez Anéis (que tecnicamente são braceletes), ele precisa encarar seus demônios pessoais em uma jornada que revelará o segredo de sua linhagem, assim como o seu papel no universo.
Kung-fusão
Eu sinceramente estou com sintomas do que a crítica internacional definiu como “superhero fadigue”, especialmente em relação aos filmes da Marvel Studios. Seja pela fórmula manjada, o senso de humor sempre idêntico ou os terríveis filtros de cinza na fotografia, é difícil me empolgar para uma nova produção da Casa das Ideias. A proposta de Shang-Chi, porém, era uma dessas que provocava uma certa curiosidade, principalmente por ser um filme que parece se esforçar para se pertencer a um gênero: o de artes marciais, e ainda por cima com os holofotes em um personagem novo.
Durante metade da projeção de A Lenda dos Dez Anéis, me encontrei positivamente surpreso. Desde o prólogo inteiramente narrado em chinês até a ambientação natural em São Francisco e o uso bem habilidoso de transições entre o passado e presente, o filme de Destin Daniel Cretton é bem eficiente em criar sua própria linguagem e estilo. A encenação mais estilística definitivamente ganha pontos ao contar com o habilidoso diretor de fotografia Bill Pope, cuja experiência na trilogia Matrix ajuda a garantir um flow impressionante para as cenas de ação extremamente físicas.
Apesar de nem mesmo Pope conseguir fugir do filtro sem graça e visualmente morto do MCU (a não ser quando faz homenagens gritantes a O Tigre e o Dragão), a sequência de luta dentro de um ônibus sanfonado pelas ruas de São Francisco é genuinamente de tirar o fôlego; mérito também da coreografia brilhante e da trilha sonora pulsante de Joel P. West. De forma similar, o embate de Shang-Chi com sua irmã Xialing (a ótima Meng’er Zhang), assim como a subsequente perseguição pelas beiradas de um edifício, também representam ótimos momentos da colaboração Cretton-Pope - ainda que haja um vício enorme em planos-sequência costurados digitalmente.
Perdido na Transição
Meu problema com Shang-Chi começa quando o longa faz a brusca decisão de transitar de um filme de artes marciais para um de fantasia épica. Não pretendo mergulhar em spoilers aqui, mas é uma variação brusca e que envolve uma montanha de exposição nada elegante do roteiro assinado por Dave Callaham, Andrew Lanham e pelo próprio Cretton. Há pelo menos três sequências em que personagens andam de um canto para o outro contando longas histórias que despejam uma mitologia complexa dentro da história, cujo efeito em mim foi do mais puro tédio - que só é eclipsado pelas sequências que preferem evitar qualquer tipo de conversação para mergulhar em batalhas de efeitos visuais genéricas e barulhentas. Tudo o que acontece na segunda metade é uma quebra assustadora com o eficiente longa de artes marciais que vinha se estabelecendo na primeira hora, e eu pessoalmente não via a hora de os créditos começarem a subir.
O que é uma pena, já que se o texto do trio falha nos elementos fantasiosos, conduzia um trabalho interessantíssimo no arco familiar de Shang-Chi, especialmente com seu pai. Vivido pelo habilidoso Tony Leung, a versão “atualizada" do vilão dos quadrinhos Mandarim (fãs de Homem de Ferro 3, se preparem para uma desajeitada explicação) garante uma presença de cena poderosa e imponente, e a motivação por trás de suas ações criminosas é bem justificada até a primeira metade da projeção (novamente, a segunda metade coloca tudo a perder), garantindo também um tom de tragédia bem construído. O conflito também é bem mais pesado quando temos o clássico pai vs filho em um longa assim, e Liu se sai bem ao dividir a cena com o gigante do cinema asiático, mesmo que a performance dos dois acaba tendo que disputar atenção com muita pirotecnia.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis é uma experiência frustrante. Começa muito bem como uma aventura de artes marciais empolgante e com muito mais estilo do que o MCU costuma ter, mas acaba prejudicado por sua brusca transição para mais um espetáculo CGI fantasioso que acaba tirando-o sua força vital. Merecia muito mais.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings, EUA - 2021)
Direção: Destin Daniel Cretton
Roteiro: David Callaham, Andrew Lanham e Destin Daniel Cretton
Elenco: Simu Liu, Awkwafina, Tony Leung, Michelle Yeoh, Meng'er Zhang, Fala Chen, Wah Yuen, Florian Munteanu, Ben Kingsley
Gênero: Ação, Aventura
Duração: 132 min
https://www.youtube.com/watch?v=wAmkU6FEKUw
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Crítica | What If...? - 01x03: E Se... O Mundo Perdesse seus Maiores Heróis?
Demorou dois episódios, mas finalmente parece que a Marvel conseguiu aproveitar melhor a proposta divertida de What if…? com um episódio bem diferente e soturno. Enquanto os dois primeiros meramente trocavam personagens de seus habitats naturais para encher o texto de trocadilhos e piadas e internas, O Que Aconteceria se o Mundo perdesse seus Maiores Heróis? é mais interessante por oferecer um desfecho sombrio ao primeiro grande acontecimento do MCU.
Iniciando-se em meio aos eventos de Homem de Ferro 2, acompanhamos Nick Fury (Samuel L. Jackson) e a Viúva Negra (que ironia seria se fosse a Scarlett Johansson, mas é Lake Bell) durante o recrutamento dos heróis que viriam a se tornar os Vingadores. Porém, ao se aproximar de Tony Stark, o bilionário cai morto como se tivesse sido assassinado pela SHIELD. Ao longo da duração restante, vemos que alguém está mirando e eliminando todos os candidatos de Fury para a montagem do grupo, que incluem Thor, Hulk, Gavião Arqueiro e alguns outros heróis.
Apesar da duração curta, que eu apontei ser um problema para o desenvolvimento das histórias nos anteriores, este terceiro episódio faz proveito de sua ideia geniosa. Apostando em uma divisão por dias da semana (que certamente traz O Iluminado à mente), o texto de A.C. Bradley e Matthew Chauncey é divertido nas direções de história tomadas, especialmente na forma como estrutura a crônica como se estivéssemos diante de uma narrativa de serial killer. Claro, o episódio não escapa do péssimo senso de humor tradicional do estúdio, algo que é a única função de Clark Gregg nesse episódio (é realmente tão hilário ver personagens comentando constantemente como o Thor é cheiroso?), mas apresenta um trabalho de construção narrativa bem mais sólido e imprevisível.
Quanto à animação, não há nenhuma mudança em traço ou estilo em relação aos dois anteriores. Pessoalmente, não sou um grande fã da identidade visual 2D mesclada com 3D adotada pela Marvel, mas ao menos este terceiro episódio aposta menos na ação (onde a animação sofre um pouco mais nos anteriores) e trabalha para criar uma atmosfera de paranoia e incerteza. Nesse quesito, a voz um pouco mais trêmula e assustada de Jackson no papel de Fury ajuda a trazer veracidade para a experiência - que se torna ainda mais imprevisível quando o Loki de Tom Hiddleston aparece na Terra com intenções duvidosas, e que rendem uma parceria sensacional para encontrar o misterioso assassino de heróis.
O Que Aconteceria se o Mundo perdesse seus Maiores Heróis? é, sem dúvida, o melhor episódio de What If…? até o momento. A narrativa consegue ir além de uma simples troca de personagens e realmente se diverte com possibilidades mais assustadoras e imprevisíveis no curso do MCU. Naturalmente, não é nada terrivelmente profundo, mas que ao menos aproveita melhor a premissa da série.
What If...? - 01x03: E Se... O Mundo Perdesse seus Maiores Heróis? (What If... The World Lost its Mightiest Heroes?, EUA - 2021)
Showrunner: A.C. Bradley
Direção: Bryan Andrews
Roteiro: A.C. Bradley
Elenco: Jeffrey Wright, Samuel L. Jackson, Jeremy Renner, Mark Ruffalo, Lake Bell, Tom Hiddleston, Jamie Alexander, Clark Gregg
Gênero: Aventura
Streaming: Disney+
Duração: 30 min
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Eternos se preparam para salvar o mundo em novo trailer
A Marvel Studios divulgou nesta manhã de quinta-feira (19) o novo trailer completo de Eternos, o novo filme de seu universo cinematográfico que tem direção de Chloé Zhao (vencedora do Oscar por Nomadland).
Confira abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=lRrSFvZUgGw
O elenco conta com Angelina Jolie, Gemma Chan, Richard Madden, Brian Tyree Henry, Salma Hayek, Kumail Nanjiani, Ma Dong-seok, Barry Keoghan, Lia McHugh, Lauren Ridloff e Kit Harington.
Eternos estreia nos cinemas brasileiros em 4 de novembro.
Making Of #1 | O Esquadrão Suicida - Um reboot em dobro!
Hora do reboot!
Matheus Fragata e Lucas Nascimento colocam o THE na frente do canal do Bastidores e reiniciam o conteúdo com a primeira edição do MAKING OF, um quadro de bate papo virtual sobre novos lançamentos do cinema.
O tema da estreia não poderia ser outro: O Esquadrão Suicida, novo filme que reinventa o grupo dos super-vilões da DC em um resultado bem mais palatável.
Confira abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=f0OwN1qTjKI&t
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Séries da Marvel no Disney+
Em 2021, a Marvel Studios iniciou sua jornada no mundo do streaming! Junto com o Disney+, o universo da editora cresceu para algumas séries bem diferenciadas e que exploram velhos conhecidos e novas faces para o futuro da saga.
Aqui, trazemos nosso conteúdo sobre essas séries localizadas no Disney+.
Crítica | WandaVision
Publicado originalmente em 11 de agosto de 2021
Crítica | Falcão e o Soldado Invernal - 1ª Temporada
Publicado originalmente em 11 de agosto de 2021
Crítica | Loki - 1ª Temporada
Publicado originalmente em 11 de agosto de 2021
Guia de Episódios | What If...? - 1ª Temporada
Publicado originalmente em 11 de agosto de 2021
Filmes da Marvel Studios
Atualmente, a maior franquia do cinema americano. Bilhões de dólares no cinema, televisão e home video, o Universo Cinematográfico da Marvel Studios conta com uma longa trajetória em levar os maiores super-heróis dos quadrinhos ao cinema. Reunimos aqui todo o nosso conteúdo relacionado ao MCU no cinema.
FASE 1
Crítica | O Incrível Hulk
Publicado originalmente em 25 de outubro de 2016
Crítica | Thor
Publicado originalmente em 27 de outubro de 2016
Crítica | Capitão América - O Primeiro Vingador
Publicado originalmente em 28 de outubro de 2016
Crítica | Os Vingadores: The Avengers
Publicado originalmente em 29 de outubro de 2016
FASE 2
Crítica | Homem de Ferro 3
Publicado originalmente em 30 de outubro de 2016
Crítica | Thor: O Mundo Sombrio
Publicado originalmente em 31 de outubro de 2016
Crítica | Capitão América 2 - O Soldado Invernal
Publicado originalmente em 1º de novembro de 2016
Crítica | Guardiões da Galáxia
Publicado originalmente em 2 de novembro de 2016
Crítica | Vingadores: Era de Ultron
Publicado originalmente em 3 de novembro de 2016
Crítica | Homem-Formiga
Publicado originalmente em 4 de novembro de 2016
FASE 3
Crítica | Capitão América: Guerra Civil
Publicado originalmente em 5 de novembro de 2016
Crítica | Doutor Estranho (Sem Spoilers)
Publicado originalmente em 25 de outubro de 2016
Crítica | Doutor Estranho (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 1º de novembro de 2016
Crítica | Guardiões da Galáxia Vol. 2 (Sem Spoilers)
Publicado originalmente em 24 de abril de 2017
Crítica | Guardiões da Galáxia Vol. 2 (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 29 de abril de 2017
Crítica | Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Sem Spoilers)
Publicado originalmente em 30 de junho de 2017
Crítica | Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 7 de julho de 2017
Crítica | Thor: Ragnarok (Sem Spoilers)
Publicado originalmente em 19 de outubro de 2017
Crítica | Thor: Ragnarok (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 27 de outubro de 2017
Crítica | Pantera Negra
Publicado originalmente em 6 de fevereiro de 2018
Crítica | Vingadores: Guerra Infinita
Publicado originalmente em 26 de abril de 2018
Crítica | Homem-Formiga e a Vespa
Publicado originalmente em 27 de junho de 2018
Crítica | Capitã Marvel (Sem Spoilers)
Publicado originalmente em 5 de março de 2019
Crítica | Capitã Marvel (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 8 de março de 2019
Crítica | Vingadores: Ultimato (Sem Spoilers)
Publicado originalmente em 23 de abril de 2019
Crítica | Vingadores: Ultimato (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 28 de abril de 2019
Crítica | Homem-Aranha: Longe de Casa
Publicado originalmente em 27 de junho de 2019
FASE 4
Crítica | Viúva Negra
Publicado originalmente em 10 de julho de 2021
Crítica | Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
Publicado originalmente em 27 de agosto de 2021
Crítica | Homem de Ferro 3 - Uma conclusão decepcionante
Quando Robert Downey Jr revelou ser o Homem de Ferro no primeiro filme do personagem, nascera um novo ícone do cinema moderno. Cinco anos depois (nossa, já faz tudo isso?) e um universo de quadrinhos estabelecido nas telas, Homem de Ferro 3 surge para continuar a grandiosa saga da Marvel e acaba por trazer um inesperado clima de conclusão. Mesmo que empalideça diante dos filmes já lançados pelo estúdio, explora rumos inéditos de seu carismático protagonista.
A trama começa com Tony Stark sofrendo com ataques de ansiedade e uma irreparável paranóia, consequências dos eventos de Os Vingadores – The Avengers. O perigo novamente bate à sua porta (literalmente) quando reencontra figuras de seu passado (os personagens de Guy Pearce e Rebecca Hall), tendo que lidar também com a presença do terrorista Mandarim (Ben Kingsley), que ameaça sua vida pessoal e a segurança de sua amada Pepper Potts (Gwyneth Paltrow).
Com o sucesso bilionário da superequipe da Marvel Studios (que já botou a concorrente DC Comics pra correr com o vindouro Liga da Justiça), ficou com o diretor e roteirista Shane Black a tarefa de assumir o cargo de Jon Favreau (que reprisa o papel de Happy Hogan, dessa vez trazendo alguns – muitos – quilos a mais) e entregar um filme que ficasse à altura dos anteriores. Como peça de um conjunto, o longa faz pouco sentido pois, mesmo reparando o principal defeito de Homem de Ferro 2 ao evitar as referências masturbatórias a uma nova reunião dos Vingadores, apresenta incongruências dentro do próprio universo: se o presidente dos EUA encontra-se em perigo, por que não convocar o Capitão América e os agentes da SHIELD? Claro que este é um filme do Homem de Ferro, mas se a Marvel apostou tanto nessas histórias interligadas, deveria ao menos ter exigido de seus roteiristas uma justificativa que comprove a ignorância de Nick Fury (Samuel L. Jackson) diante da situação.
E os problemas são ainda maiores se vermos Homem de Ferro 3 isoladamente. Tomando como base uma série dos quadrinhos batizada como Extremis, o roteiro de Drew Pearce e do próprio Black decepciona ao apostar em antagonistas extremismente extremamente estúpidos, que consiste, em seres humanos geneticamente modificados que têm a habilidade de cuspir lava e até regenerar membros – figuras absurdas até mesmo se pensarmos que Stark já enfrentou chicotes elétricos e um exército de alienígenas. O núcleo de história também se perde com os novos personagens: a botânica de Rebecca Hall é completamente desinteressante e pouco faz para mostrar-se relevante; ao passo em que Guy Pearce surje inspirado na pele Aldrich Killian, uma figura vilanesca cativante, mas cujos objetivos jamais são revelados totalmente.
Mas o que os fãs realmente queriam ver era a estreia daquele que prometia ser o mais perigoso oponente do herói: o Mandarim. Vivido por um versátil Ben Kingsley, o terrorista e seus métodos de exibição midiática são um eficiente retrato do atual contexto de “guerra ao terror” dos EUA (a comparação entre o país e um biscoito da sorte é brilhante) sem recorrer ao ufanismo, mesmo tendo um herói batizado como Patriota de Ferro (nova armadura trajada por Don Cheadle), fonte constante de merecidas piadas e citações irônicas do tipo: “Ele agora se chama Patriota de Ferro, caso as novas cores tivessem sido muito sutis”. Aliás, a subtrama do coronel James Rhodes consegue ser muito mais empolgante do que aquela do personagem-título.
Ainda que se beneficie do ótimo trabalho de Robert Downey Jr, que surpreende ao explorar facetas de desespero de seu Tony Stark, os roteiristas o enfiam em uma investigação tediosa pelo estado americano do Tennessee que conta até mesmo com um inusitado parceiro mirim para o sujeito – que na ausência de suas armaduras, transforma-se num verdadeiro McGyver ao invadir uma mansão com armas construídas a partir de mercadorias de uma loja de departamentos. Isso sem mencionar as coincidências: de todas as 6,456 milhões de pessoas que Stark poderia encontrar no Tennessee, ele acaba por se abrigar justamente na oficina de um mecânico…
Com espetaculares cenas de ação que impressionam pela coreografia de simultâneas armaduras trabalhando juntas, Homem de Ferro 3 é decepcionante em quesitos de trama. Surpreende pelas mudanças no protagonista e pelos rumos inusitados que este poderá seguir a partir de agora, mas mostra-se o mais fraco da trilogia - se é mesmo uma conclusão, não é na melhor nota do personagem.
Homem de Ferro 3 (Iron Man 3, EUA - 2013)
Direção: Shane Black
Roteiro: Shane Black e Drew Pearce
Elenco: Robert Downey Jr., Don Cheadle, Gwyneth Paltrow, Ben Kingsley, Guy Pearce, Rebecca Hall, Jon Favreau, Paul Bettany
Gênero: Aventura
Duração: 131 min
https://www.youtube.com/watch?v=s7MHXDEdjS0
Crítica | Os Vingadores: The Avengers - O primeiro marco do MCU
Os Vingadores: The Avengers tem sua jornada iniciada lá em 2008, quando Nick Fury (Samuel L. Jackson) surgiu misteriosamente em uma cena depois dos créditos de Homem de Ferro. Quatro filmes e quatro anos depois, a superequipe da Marvel Studios enfim ganha forma no divertido e desenfreado longa de Joss Whedon.
A trama continua os eventos mostrados em Homem de Ferro 2, O Incrível Hulk, Thor e Capitão América – O Primeiro Vingador, tendo ponto de partida quando o perverso Loki (Tom Hiddleston) invade a Terra e rouba um poderoso artefato que pode acarretar na destruição do planeta. A ameaça faz com que o diretor da SHIELD reúna pela primeira vez a equipe que ficará conhecida como os Vingadores, uma coleção de indivíduos especiais que juntos podem ser úteis para salvar o mundo.
Juntar tantos super-heróis em um filme só é complicado. Ainda mais quando estes vêm de franquias individuais (bem, a Marvel tem se focado no projeto tanto que a história dos longas anteriores sofreu um desfoque a seus personagens) e apresentam-se completamente diferentes um do outro. Esses momentos, quase surreais, aparecem de forma grandiosa na tela e rendem explosivas cenas de ação (os embates entre Thor e Hulk, Homem de Ferro e Thor são memoráveis), as quais Whedon conduz muito bem – a execução de um plano-sequência durante a batalha final é impressionante – e fornece a cada herói seu devido espaço.
Juntando as peças
Esse talvez seja o grande mérito do roteiro do próprio Whendon: a organização e equilíbrio das inúmeras figurinhas. É um choque de egos e personalidades e a interação entre o elenco é fantástica, com cada intérprete defendendo com talento e carisma seus personagens. Robert Downey Jr. continua perfeito com seu Tony Stark, e dessa vez ele oferece algo nunca visto antes: uma vulnerabilidade emocional no vingador dourado (sua reação durante a morte de determinado personagem é bárbara). Chris Evans faz o politicamente correto Capitão América, Chris Hemsworth acerta no sotaque de Thor e até Scarlett Johansson consegue fazer da Viúva Negra mais do que apenas um belo rosto (como aconteceu em sua estreia em 2010). Quem é novo aqui é Mark Ruffalo, mais recente intérprete de Bruce Banner/Hulk após a saída turbulenta de Edward Norton após o filme de 2008, e certamente foi o ator que entregou o desempenho mais satisfatório para o monstro verde – que surge aqui muito mais cômico.
Há espaço de sobra para Tom Hiddleston, que faz de Loki um dos vilões mais interessantes da mitologia da Marvel. O ator se mostra muito mais determinado e melhor explorado do que em Thor, e faíscas explodem quando este tem um confronto verbal com o narcisista Tony Stark. Vale lembrar também de Samuel L. Jackson, que revela traços até então desconhecidos sobre o misterioso diretor da SHIELD (agência por trás da formação da equipe), tal como seu comprometimento com a justiça e ambição em alcançar seus objetivos – mesmo que tenha que usar da morte de um agente ou explodir aviões de sua própria armada.
Na parte técnica, Vingadores não deixa a desejar. Os efeitos visuais são ótimos (enfim acertaram na renderização do rosto do Hulk!), a música de Alan Silvestri pontua bem os momentos épicos e os mais dramáticos e até a conversão para 3D saiu decente. No entanto, o design de algumas criaturas (especialmente aquelas “serpentes” voadoras) me lembraram muito Transformers: O Lado Oculto da Lua, que apresentava um clímax de destruição e abertura de dimensões muito similar. Mas a semelhança acaba por aí, porque Whedon é muito melhor diretor do que Michael Bay e sabe trabalhar a ação de forma mais engenhosa.
Os Vingadores – The Avengers é um sonho realizado para os fãs da Marvel. Mesmo que imperfeito, é uma das adaptações de quadrinhos mais grandiosas e divertidas já lançadas até o momento. E aguardem, pois a cena pós-créditos promete um espetáculo ainda maior.
Aguardemos pela próxima aparição de Fury…
Os Vingadores: The Avengers (The Avengers, EUA - 2012)
Direção: Joss Whedon
Roteiro: Zak Penn, Joss Whedon
Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Mark Ruffalo, Tom Hiddleston, Samuel L. Jackson, Clark Gregg, Gwyneth Paltrow, Stellan Skarsgård, Cobie Smulders
Gênero: Ação
Duração: 144 min
https://www.youtube.com/watch?v=6Y6zOSn8ff4