2019 chega ao fim, e por mais que o saldo tenha sido extremamente positivo para verdadeiras obras-primas que chegaram ao cinema, temos sempre o lado oposto. E ele, também, não decepcionou.
Aqui, selecionamos os 10 piores filmes lançados neste ano, trazendo um verdadeiro show de horrores, vergonha e tédio.
Confira abaixo.
10. Brightburn: Filho das Trevas
Brightburn promete muito e entrega pouco – e não podemos deixar de ficar tristes com um filme que poderia ter realmente dado certo. Para aqueles que esperam encontrar algo novo, sinto lhes dizer que isso não vai acontecer, ou talvez aconteça para poucos; agora, se você procura mais do mesmo e não se importa com fórmulas cinematográficas recicladas, então está no lugar certo. – Thiago Nolla
9. Hellboy
Hellboy é um desastre do início ao fim. É um filme feito pelos motivos errados e que carece da imaginação e criatividade de Guillermo Del Toro, não trazendo nada de interessante ou divertido além de algumas boas maquiagens e uma performance semi-carismática de David Harbour. Nem de longe valeu a pena trocar Hellboy 3 por isto. – Lucas Nascimento
8. Rainhas do Crime
Rainhas do Crime é daqueles filmes de máfia que não acrescentam absolutamente nada de novo ao tema, além de não discutir nada de importante, como o próprio feminismo e até mesmo da violência constante da máfia na época. Parece que tudo no longa foi aprontado de forma tão superficial que fica difícil de comprar a ideia, pois dos diálogos ao jeito que as situações são apresentadas é quase tudo aprontado de forma forçada, sem naturalidade alguma. – Gabriel Danius
7. Godzilla II: Rei dos Monstros
Godzilla II: Rei dos Monstros é uma tremenda decepção para quem é fã de monstros gigantes batalhando. Assim como o fraco antecessor, o filme gasta tempo demais em personagens e subtramas movidas por clichês e motivações ridículas, e deixa a ação monstruosa em segundo plano, que também é prejudicada pela direção pedestre e confusa de Michael Dougherty. Falem o que quiserem do Godzilla de 1998, mas pelo menos era divertido. – Lucas Nascimento
6. Contato Visceral
Não é uma opção segura se o espectador tem pavor de baratas, mas é ainda pior para os interessados em uma boa história. Contato Visceral tem uma boa premissa, mas que se perde no simbolismo pretensioso e no suspense forçado que não tem um pingo de tensão real. – Lucas Nascimento
5. Rambo: Até o Fim
Tudo o que Sylvester Stallone conseguiu aproveitar de Rocky Balboa na franquia Creed, ele erra terrivelmente na despedida de seu veterano de guerra. Rambo: Até o Fim sofre com um roteiro digno de novela mexicana, direção amadora e uma trama entediante. Stallone tem lá sua presença, e a violência tem momentos criativos, mas o produto final é sem graça, datado e simplesmente não precisava existir.
4. Eu Sou Mais Eu
Eu Sou Mais Eu deve agradar aos fãs de Kéfera Buchmann, mas àqueles que procuram bom cinema devem passar longe, buscando por versões melhores dessa mesma história em literalmente qualquer outra produção do gênero. Mas se serve de algum consolo, é um filme bem mais suportável e menos ofensivo do que o abominável É Fada! O que não é dizer muito. – Lucas Nascimento
3. Malévola: Dona do Mal
Malévola: Dona do Mal é uma continuação que ninguém pediu, mas que todos estavam esperando ser melhor que a obra de 2014. Seria melhor que o time por trás da produção tivesse simplesmente apagado o que foi feito no passado e ter dado início a uma aventura nova, refrescante, sem cair nas mesmices mercadológicas dos remakes em live-action da Disney. Entretanto, não foi isso que aconteceu – e não acho provável que Angelina Jolie se prestará ao papel de voltar para uma trilogia. – Thiago Nolla
2. The Haunting of Sharon Tate
Imaginem o oposto de tudo o que Quentin Tarantino fez para homenagear Sharon Tate em Era Uma Vez… em Hollywood. Em um filme que é tecnicamente incompetente, mal escrito e genuinamente ofensivo, temos a tragédia que assolou Hollywood transformada em um slasher exploitation que até enfia elementos sobrenaturais na mistura. De quera, Hilary Duff passando vergonha no papel protagonista.
1. Cats
Já era uma má ideia adaptar Cats pela narrativa ser extremamente rasa e insossa, além da fórmula repetitiva que Lloyd Weber insere ao apresentar uma infinitude de números musicais sobre personagens apelativos, bregas e tão, mas tão chatos. Destinado ao fracasso desde sua concepção, Cats é um dos melhores exemplos de como Hollywood, de tempos em tempos, resolve queimar 90 milhões de dólares em um delírio coletivo cat-astrófico. – Matheus Fragata